A Herdade do Esporão, ou melhor Esporão é a palavra que em qualquer casa de boa gente vem para cima da mesa quando se fala de vinho Português. É pena é que essa tal boa gente beba Alandra e nos dias de festa lá abre um Monte Velho. Crise. É sem dúvida um império conquistado de forma democrática, justa e merecidamente.
Actualmente toda a imagem da marca foi renovada por Eduardo Aires, designer da Inbicta com quem já tive oportunidade de passar alguns bons momentos. Tenho a reconhecer que o trabalho que fez está muito limpo e irá vingar.
Provei o Vinha da Defesa Rosé, Branco e o Esporão Reserva e Private Selection.
Vinha da Defesa Rosé 2008
Aragonês e Syrah no lote, com uma tonalidade rosada alegre, a pedir mesmo um fim de tarde a apanhar sol.
No nariz mostra-se muito equilibrado e apetitoso, com morangos, cerejas e muito rebuçado floco de neve. Algum perfil vegetal para contrabalançar com a gulodice da fruta.
Boca com uma entrada com harmonia, delicado e com muitra fruta vermelha. Algum açucar residual dá-lhe vida para se beber a solo. Com alguma profundidade no final de boca mostra carácter e personalidade podendo também ser conjugado à mesa com alguns pratos exóticos.
Um rosé bem feito, com um perfil claramente alegre e jovial, mas ainda assim com identidade.
Nota 15
Vinha da Defesa Branco 2008
Arinto, Roupeiro e Antao Vaz, a chapa 3 do Alentejo.
Nariz muito fresco e pouco exuberante. Esperava um aroma típico deste lote mas aqui tudo está num registo mais fresco e limpo. A fruta está cá, mas não pesa, com muitos recortes tropicais. Lima e ligeira percepção mineral dão alegria.
Na boca o vinho continua com uma boa dose de frescura, com uma acidez média, onde a fruta impera, com sabores de frutos de caroço, sobretudo pêssegos. O vinho embora apenas se foque na fruta, dá prazer e bebe-se com facilidade sem enjoar, graças à acidez citrina que insiste em ficar. Bom final de boca, sólido e fresco.
Nota 15,5
Esporão Reserva 2008
Confesso que este é um branco a que recorro sempre que faço alguns pratos de inspiração Alentejana. Como vivo bem próximo do Pingo Doce, acabo por trazer várias vezes ao longo do ano este branco para o frigorífico. Considero um branco caro (para aquilo o preço médio dos brancos alentejanos), mas considero-o uma excelente relação qualidade preço. E nunca falha, quer no stock do supermercado, quer na consistência.
No nariz, a barrica mostra logo que esteve presente na vinificação, quer para dar complexidade quer para dar alguns aromas convincentes de boa tosta e alguma baunilha. Ligeiramente floral, com um perfume primaveril muito delicado, misturado com boas notas de fruta citrina.
Na boca, embora tenha estrutura e corpo q.b. não me parece ser um branco de inverno como já apelidei a algumas colheitas anteriores. Este 2008 está, apesar da tosta e da untuosidade, muito fresco, com uma boa acidez, onde a fruta tropical e citrina proporcionam uma boa prova de boca. Final rico, muito saboroso e sempre com a acidez a segurar o conjunto. Fresco e elegante. Surpreendeu-me bastante, estava a espera de outro registo. Espero que se aguente no inverno...e no Pingo Doce.
Nota 17
Esporão Private Selection 2008
Semillon, Marsanne e Roussane. Um lote Francês nas lides de um Australiano em pleno Alentejo. Projecto global. Este é o topo de gama dos vinhos brancos do Esporão. No nariz encontra-se uma complexidade aromática notável, ainda que muito tapada pela forte presença de barrica. Aromas maduros, fortes e muito gulosos de alperce, manga, muita tangerina e um toque vegetal de bom nível. A baunilha perturba um pouco sempre que se agita o copo e que a temperatura vai subindo. Um aroma claramente a precisar de decantação ou de algum tempo mais em garrafa.
Boca cremosa, untuosa, com muita matéria. Estruturado e com acidez média, mostra-se pouco elegante, com muita fruta e notas abaunilhadas. Final longo, complexo. Pareceu-me um vinho com alguns excessos, mas ainda assim com muita personalidade e perfeito para os adeptos de brancos de grande porte.
Nota 16,5
Tenho também actualmente na cozinha dois Azeites Esporão. O Selecção é simplesmente fantástico, principalmente para carnes (frias ou quentes). É um excelente finalizador de pratos. Perfil muito fresco e com sabor marcadamente picante e muito verde. Um azeite sério e com garra, de qualidade mundial. O Galega é um azeite bem mais ao estilo dos bons azeites portugueses, com aromas mais voltados para as ervas secas e para alguns frutos secos, não tão verde nem tão amargo. Muito bom para usar na confecção de pratos.
Actualmente toda a imagem da marca foi renovada por Eduardo Aires, designer da Inbicta com quem já tive oportunidade de passar alguns bons momentos. Tenho a reconhecer que o trabalho que fez está muito limpo e irá vingar.
Provei o Vinha da Defesa Rosé, Branco e o Esporão Reserva e Private Selection.
Vinha da Defesa Rosé 2008
Aragonês e Syrah no lote, com uma tonalidade rosada alegre, a pedir mesmo um fim de tarde a apanhar sol.
No nariz mostra-se muito equilibrado e apetitoso, com morangos, cerejas e muito rebuçado floco de neve. Algum perfil vegetal para contrabalançar com a gulodice da fruta.
Boca com uma entrada com harmonia, delicado e com muitra fruta vermelha. Algum açucar residual dá-lhe vida para se beber a solo. Com alguma profundidade no final de boca mostra carácter e personalidade podendo também ser conjugado à mesa com alguns pratos exóticos.
Um rosé bem feito, com um perfil claramente alegre e jovial, mas ainda assim com identidade.
Nota 15
Vinha da Defesa Branco 2008
Arinto, Roupeiro e Antao Vaz, a chapa 3 do Alentejo.
Nariz muito fresco e pouco exuberante. Esperava um aroma típico deste lote mas aqui tudo está num registo mais fresco e limpo. A fruta está cá, mas não pesa, com muitos recortes tropicais. Lima e ligeira percepção mineral dão alegria.
Na boca o vinho continua com uma boa dose de frescura, com uma acidez média, onde a fruta impera, com sabores de frutos de caroço, sobretudo pêssegos. O vinho embora apenas se foque na fruta, dá prazer e bebe-se com facilidade sem enjoar, graças à acidez citrina que insiste em ficar. Bom final de boca, sólido e fresco.
Nota 15,5
Esporão Reserva 2008
Confesso que este é um branco a que recorro sempre que faço alguns pratos de inspiração Alentejana. Como vivo bem próximo do Pingo Doce, acabo por trazer várias vezes ao longo do ano este branco para o frigorífico. Considero um branco caro (para aquilo o preço médio dos brancos alentejanos), mas considero-o uma excelente relação qualidade preço. E nunca falha, quer no stock do supermercado, quer na consistência.
No nariz, a barrica mostra logo que esteve presente na vinificação, quer para dar complexidade quer para dar alguns aromas convincentes de boa tosta e alguma baunilha. Ligeiramente floral, com um perfume primaveril muito delicado, misturado com boas notas de fruta citrina.
Na boca, embora tenha estrutura e corpo q.b. não me parece ser um branco de inverno como já apelidei a algumas colheitas anteriores. Este 2008 está, apesar da tosta e da untuosidade, muito fresco, com uma boa acidez, onde a fruta tropical e citrina proporcionam uma boa prova de boca. Final rico, muito saboroso e sempre com a acidez a segurar o conjunto. Fresco e elegante. Surpreendeu-me bastante, estava a espera de outro registo. Espero que se aguente no inverno...e no Pingo Doce.
Nota 17
Esporão Private Selection 2008
Semillon, Marsanne e Roussane. Um lote Francês nas lides de um Australiano em pleno Alentejo. Projecto global. Este é o topo de gama dos vinhos brancos do Esporão. No nariz encontra-se uma complexidade aromática notável, ainda que muito tapada pela forte presença de barrica. Aromas maduros, fortes e muito gulosos de alperce, manga, muita tangerina e um toque vegetal de bom nível. A baunilha perturba um pouco sempre que se agita o copo e que a temperatura vai subindo. Um aroma claramente a precisar de decantação ou de algum tempo mais em garrafa.
Boca cremosa, untuosa, com muita matéria. Estruturado e com acidez média, mostra-se pouco elegante, com muita fruta e notas abaunilhadas. Final longo, complexo. Pareceu-me um vinho com alguns excessos, mas ainda assim com muita personalidade e perfeito para os adeptos de brancos de grande porte.
Nota 16,5
Tenho também actualmente na cozinha dois Azeites Esporão. O Selecção é simplesmente fantástico, principalmente para carnes (frias ou quentes). É um excelente finalizador de pratos. Perfil muito fresco e com sabor marcadamente picante e muito verde. Um azeite sério e com garra, de qualidade mundial. O Galega é um azeite bem mais ao estilo dos bons azeites portugueses, com aromas mais voltados para as ervas secas e para alguns frutos secos, não tão verde nem tão amargo. Muito bom para usar na confecção de pratos.
Já podes ir fazer mais uma soneca, atá ao mês que vem, hehe :)
ResponderEliminarTens razão pá!
ResponderEliminarAqui deste lado faz-se algo que se chama trabalho... tenho as minhas prioridades...
abraço e boas pingas aí pros lados de Loures.
新彩整形外科診所
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