No pico do calor, decidi descer até terras de Vila Viçosa para conhecer o famoso Alentejano, provar, falar e até claro está beber vinho com ele.
Ora, após uma breve visita à Cooperativa de Borba e já com uma tábua de enchidos em casa do João Pedro, foram provados 2 vinhos brancos e 2 vinhos tintos do Alentejo e do Douro.
O primeiro branco sugerido pelo João foi o Dom Januário 2005, um vinho com um nariz correcto, com toques tropicais, leve e com um final de boca curto e ligeiramente doce, talvez pela falta de acidez, mas numa região tão quente como o Alentejo já se sabe.
O branco trazido por mim, foi um dos brancos do Douro que mais me chamou à atençao no decorrer deste ano, mas que ainda não tinha sido alvo de crítica pela minha parte.
Estou a falar do Ázeo 2005, de cor límpida e brilhante com um nariz exuberante, com notas primaveris, relva cortada, algum fruto citrino e ligeiro fumado, com uma acidez equilibrada, com uma boca gorda e elegante, estruturado e com um bom final perfumado.
De papo em papo, como se diz em brasileiro, partimos para os tintos, e aí o "Duelo" foi bem mais interessante, tanto eu como o João trouxémos dois vinhos interessantes e de qualidade, ambos de 2003.
Trazido pelo João, o Azamor mostrou-se tudo menos "Alentejano", com um nariz de boa intensidade, com notas farmaceuticas, frutos pretos e algum chocolate preto e pequenas notas mentoladas. Na boca o cenário é muito positivo, boa acidez, fresco, denso e com boas notas especiadas no final de boca. A acidez deste vinho é de realçar, estava muito bem integrada no vinho.
Voltando para o Douro, apresentei o Vertente, que se mostrou complexo de aromas, com notas de barrica bem presentes, com frutos secos, baunilha, torrados e mel aliadas a uma presença floral Duriense, com perfume de Violetas, com a fruta preta remetida para segundo plano, mas que conjuga como já disse, um nariz complexo e vibrante.
Na boca a presença dos taninos elegantes em casamento com uma excelente densidade, fazem um vinho nobre, com um belo final de boca, longo e equilibrado.
Um vinho muito bem feito.
Ora, após uma breve visita à Cooperativa de Borba e já com uma tábua de enchidos em casa do João Pedro, foram provados 2 vinhos brancos e 2 vinhos tintos do Alentejo e do Douro.
O primeiro branco sugerido pelo João foi o Dom Januário 2005, um vinho com um nariz correcto, com toques tropicais, leve e com um final de boca curto e ligeiramente doce, talvez pela falta de acidez, mas numa região tão quente como o Alentejo já se sabe.
O branco trazido por mim, foi um dos brancos do Douro que mais me chamou à atençao no decorrer deste ano, mas que ainda não tinha sido alvo de crítica pela minha parte.
Estou a falar do Ázeo 2005, de cor límpida e brilhante com um nariz exuberante, com notas primaveris, relva cortada, algum fruto citrino e ligeiro fumado, com uma acidez equilibrada, com uma boca gorda e elegante, estruturado e com um bom final perfumado.
De papo em papo, como se diz em brasileiro, partimos para os tintos, e aí o "Duelo" foi bem mais interessante, tanto eu como o João trouxémos dois vinhos interessantes e de qualidade, ambos de 2003.
Trazido pelo João, o Azamor mostrou-se tudo menos "Alentejano", com um nariz de boa intensidade, com notas farmaceuticas, frutos pretos e algum chocolate preto e pequenas notas mentoladas. Na boca o cenário é muito positivo, boa acidez, fresco, denso e com boas notas especiadas no final de boca. A acidez deste vinho é de realçar, estava muito bem integrada no vinho.
Voltando para o Douro, apresentei o Vertente, que se mostrou complexo de aromas, com notas de barrica bem presentes, com frutos secos, baunilha, torrados e mel aliadas a uma presença floral Duriense, com perfume de Violetas, com a fruta preta remetida para segundo plano, mas que conjuga como já disse, um nariz complexo e vibrante.
Na boca a presença dos taninos elegantes em casamento com uma excelente densidade, fazem um vinho nobre, com um belo final de boca, longo e equilibrado.
Um vinho muito bem feito.
Por último, resta-me apenas agradecer ao Alentejano a sua boa disposição e a sua disponibilidade para me ter aturado a mim e à minha namorada até altas horas da noite na conversa. Penso que ele não se terá importado muito, pois como se diz em bom Português:
" O gajo fala comó raio"
Um abraço!
PS: Sei que isto está muito parado, mas não tenho tido acesso à internet com facilidade, estou à espera dos "homens da Clix", no entanto prometo que esta semana actualizarei o Blog em condições.
Caro frexou,
ResponderEliminarGostaria de saber onde consigo arranjar o Ázeo Branco 2005?
Ainda n encontrei uma garrafeira onde já o tivessem.
Obrigado desde já
No Porto está à venda em algumas garrafeiras, na Galeria de Vinhos por exemplo.
ResponderEliminarNa região de Lisboa não posso precisar.
Um abraço.
Obrigado pela dica!
ResponderEliminarBoas provas!!