Este Valle do Nídeo Superior 2004 é um vinho produzido por Hermínio Miguel Abrantes, no Pocinho, em Vila Nova de Foz Côa, apenas com as castas Tinta Roriz e Touriga Franca, com um estágio em carvalho novo de 6 meses, apresenta 13,5&vol.
A côr é rubi escuro de boa concentração.
Os aromas são ricos, complexos, com um perfil amadeirado muito bem integrado num misto de fruta de grande qualidade, com notas de baunilha, especiarias e tabacos, aliadas então a compotas de mirtilios, amoras, ameixas pretas, e alguns morangos. Tudo muito exuberante e intenso, deixando um grande convite para a prova de boca.
Provando então na boca, o perfil de vinho moderno aparece, nada rústico, com perfil elegante e com uma acidez elevada, trazendo-lhe uma frescura muito boa, com notas de fruta a voltarem a aparecer, mas desta vez com uns pequenos toques de amêndoa e chocolate. De notar a presença de taninos suaves a lhe darem uma boa estrutura. O final é que poderia ser um pouco mais longo, perde-se um pouco, mas mesmo assim é de média duração, com as notas de tabaco e baunilha marcarem o final.
Um conjunto Fruta/Madeira muito bem conseguido.
Ao preço de 7 euros é uma boa compra.
Fez em muito lembrar o Bolonhês 2003.
Mas isto é uma opinião baseada em recordações, talvez um frente a frente seria curioso.
Mais tarde acompanhei-o com um arroz de polvo, cozido com este vinho, e o casamento foi muito bom.
Nota 17
17 Frexou?
ResponderEliminarBem vou abrir minha garrafa logo á noite, se realmente valer 17 valores é uma EXCELENTE relação preço/qualidade.
Sim 17!
ResponderEliminarA meu ver enquadra-se perfeitamente no patamar 16-17 da minha escala:
16 a 17 - Vinho muito bom, com tudo o que se pede a um vinho, estrutura, corpo, acidez equilibrada, aromático, enfim um vinho que marca e que merece uma atenção redobrada, pois em média, o preço condiz com a nota.
Hesitei entre 16,5 e 17, mas acabei por optar pelo 17 por comparação a outros vinhos provados que mereceram 16 e 16,5, e como o preço é de 7 euros...
Vale a pena prová-lo!
Prove e depois diga algo. :)
Um abraço,
Paulo Silva
Sou um fã deste vinho desde a edição 2001!
ResponderEliminarMas se este é assim, imagine então o Quinta do Daniel, o "ponta-de-lança" da mesma quinta!!
Imperdível!
Ass: José Aguilar
Obrigado pela sua sugestão José Aguilar!
ResponderEliminarMas diga-me, já provou esta colheita de 2004?
Ganda cromo... As memórias andam mesmo mal... faz lembrar o Bolonhês?!? Só se for por também ser vinho e tinto... 17... tudo bem...
ResponderEliminar"Ganda cromo... As memórias andam mesmo mal... faz lembrar o Bolonhês?!? Só se for por também ser vinho e tinto... 17... tudo bem..."
ResponderEliminarFoi a minha opinião pessoal... Já provou os 2 vinhos em questão? Bolonhês 2003 e este Valle do Nídeo 2004?
Acho que dois vinhos tintos de regiões diferentes podem ser parecidos!
O terroir é muito importante e dá uma grande carga genética ao vinho, agora o casamento da madeira é outra coisa...
O Bolonhês 2003 lembrou-me este exactamente pela conjugação da fruta com a madeira!
grande vinho sim senhor!!!!muito melhor q os reservas q o miguel faz hoje, tenho apenas uma garrafa, mas estou a guardar para as vesperas da essencia do vinho (março),provem o quinta de azinhate do mesmo produtor....
ResponderEliminarpedro da gula
Os vinhos Valle do Nídeo, são sem dúvida de grande qualidade. Não conheço o 2004. Usamos cá em casa Valle do Nídeo 2005 e 2007 reserva tinto e branco.
ResponderEliminarRecomendo
Beatriz Magalhães Ferreira
tenho uma garrafa de 2000...espero que teha qualidade
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