Pela primeira vez o Vinho da Casa dá a conhecer um vinho de colheita tardia da região Húngara de Tokaj-Hegyalja.
Vindo do produtor Grof Degendelf, é um vinho feito com uvas vindimadas mais tarde do que o normal, com o fim das mesmas poderem ser atacadas por um fungo de seu nome botrytis cinerea que lhe vai trazer grandes níveis de açucar e aromas inconfundíveis.
O nível de açucar residual é depois escalonado de forma ascendente em puttonyos, desde o 3 até ao 7. Este 5 puttonyos provado tem 135 gramas/litro de açucar. Devido a esta doçura, é um tipo de vinho que deve ser apreciado a 10ºC.
Tem 11,5%Vol. e uma bonita cor laranja dourado.
No nariz, os aromas aparecem aqui de forma mais que exuberante, dando vontade de ficar a cheirar o copo por longos minutos... As notas húmidas da terra, o funcho, os figos, o mel, o maracujá, algum tabaco fresco, a casca de laranja, as amendoas... Tantos e tantos aromas que se descortinam de cada vez que se leva o nariz ao copo, demonstrando assim uma enorme alegria e uma boa complexidade.
Na boca, untuoso e quase licoroso, suave e delicado, mas no entanto muito doce, quase parecido com o xarope para a tosse, com o mel, a maça assada a aparecerem bem conjugados com os frutos secos, num final longo e ligeiramente enjoativo, sinceramente estava à espera de contar com mais profundidade, com uma acidez capaz de aguentar o açúcar e por aquilo que mostrou no nariz. Não se mostra tão complexo na boca.
Um vinho muito bom para a sobremesa, mas que tem o seu auge como entrada, ao lado de um foie gras. À falta de melhor, acompanhei com mousse de pato e a ligação foi estupenda.
Nota 16,5
Preço - À volta de 5000 Forits Hungaros ( 20 Euros)
Vindo do produtor Grof Degendelf, é um vinho feito com uvas vindimadas mais tarde do que o normal, com o fim das mesmas poderem ser atacadas por um fungo de seu nome botrytis cinerea que lhe vai trazer grandes níveis de açucar e aromas inconfundíveis.
O nível de açucar residual é depois escalonado de forma ascendente em puttonyos, desde o 3 até ao 7. Este 5 puttonyos provado tem 135 gramas/litro de açucar. Devido a esta doçura, é um tipo de vinho que deve ser apreciado a 10ºC.
Tem 11,5%Vol. e uma bonita cor laranja dourado.
No nariz, os aromas aparecem aqui de forma mais que exuberante, dando vontade de ficar a cheirar o copo por longos minutos... As notas húmidas da terra, o funcho, os figos, o mel, o maracujá, algum tabaco fresco, a casca de laranja, as amendoas... Tantos e tantos aromas que se descortinam de cada vez que se leva o nariz ao copo, demonstrando assim uma enorme alegria e uma boa complexidade.
Na boca, untuoso e quase licoroso, suave e delicado, mas no entanto muito doce, quase parecido com o xarope para a tosse, com o mel, a maça assada a aparecerem bem conjugados com os frutos secos, num final longo e ligeiramente enjoativo, sinceramente estava à espera de contar com mais profundidade, com uma acidez capaz de aguentar o açúcar e por aquilo que mostrou no nariz. Não se mostra tão complexo na boca.
Um vinho muito bom para a sobremesa, mas que tem o seu auge como entrada, ao lado de um foie gras. À falta de melhor, acompanhei com mousse de pato e a ligação foi estupenda.
Nota 16,5
Preço - À volta de 5000 Forits Hungaros ( 20 Euros)
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