Tomar foi a cidade que me acolheu até à minha vinda para o Porto em 2001.
O Porto é uma cidade fantástica, moderna e pura, mas Tomar é sem dúvida alguma a cidade mais bonita do nosso país.
Nas encostas xistosas da Serra de Tomar, entre uma sinuosa estrada que todos os anos faço com a minha família até chegar à Albufeira de Castelo do Bode fica a Encosta do Sobral, projecto recente da família Sereno e ajudado pelo enólogo João Melícias.
O branco de 2004, no painel da Revista de Vinhos onde o tema era "Brancos com madeira", ficou num belíssimo segundo lugar.
Este branco de 2005 é feito com Fernão Pires, Arinto e Malvasia, onde 10% do lote vai para a madeira de carvalho francês e americano durante 2 meses.
Com 13%Vol. tem uma cor amarelo palha de ligeira concentração.
No nariz, fresco e um pouco abaunilhado, mostra uma boa entrada citrina, casca de laranja, limão, alperce e com algum vegetal fresco associado, e um ligeiro tostado a trazer-lhe alguma complexidade.
Na boca, de médio corpo, com a acidez crispante, frutado, com as notas limonadas a darem muita vivacidade ao conjunto, sempre com as notas vegatais associados, trazendo-lhe um lado seco na boca, permitindo mesmo um final com ligeiro amargo, com notas de avelã e ligeiras nuances da madeira.
Um vinho algo sui generis, pois tem uma grande frescura e uma acidez alta, que nos pede para ser bebido a solo, mas com algum corpo e um pouco amargo que nos diz que é melhor levá-lo para a mesa. Vai depender do estilo de cada um. Não se pense que é um vinho desequilibrado, antes pelo contrário, tem é o seu perfil. Será dos ares da serra e dos terrenos xistosos escondidos em pleno maciço calcário estremenho?
Nota 15,5
Preço 4 euros
Produção 10500 garrafas
O Porto é uma cidade fantástica, moderna e pura, mas Tomar é sem dúvida alguma a cidade mais bonita do nosso país.
Nas encostas xistosas da Serra de Tomar, entre uma sinuosa estrada que todos os anos faço com a minha família até chegar à Albufeira de Castelo do Bode fica a Encosta do Sobral, projecto recente da família Sereno e ajudado pelo enólogo João Melícias.
O branco de 2004, no painel da Revista de Vinhos onde o tema era "Brancos com madeira", ficou num belíssimo segundo lugar.
Este branco de 2005 é feito com Fernão Pires, Arinto e Malvasia, onde 10% do lote vai para a madeira de carvalho francês e americano durante 2 meses.
Com 13%Vol. tem uma cor amarelo palha de ligeira concentração.
No nariz, fresco e um pouco abaunilhado, mostra uma boa entrada citrina, casca de laranja, limão, alperce e com algum vegetal fresco associado, e um ligeiro tostado a trazer-lhe alguma complexidade.
Na boca, de médio corpo, com a acidez crispante, frutado, com as notas limonadas a darem muita vivacidade ao conjunto, sempre com as notas vegatais associados, trazendo-lhe um lado seco na boca, permitindo mesmo um final com ligeiro amargo, com notas de avelã e ligeiras nuances da madeira.
Um vinho algo sui generis, pois tem uma grande frescura e uma acidez alta, que nos pede para ser bebido a solo, mas com algum corpo e um pouco amargo que nos diz que é melhor levá-lo para a mesa. Vai depender do estilo de cada um. Não se pense que é um vinho desequilibrado, antes pelo contrário, tem é o seu perfil. Será dos ares da serra e dos terrenos xistosos escondidos em pleno maciço calcário estremenho?
Nota 15,5
Preço 4 euros
Produção 10500 garrafas
Thank you for the tasting notes. My notes were very similar to yours.
ResponderEliminarManuel Goncalves
http://drinkthevine.blogspot.com