Este vinho, do produtor Bairradino com maior área de exploração da região, cerca de 170Ha, sofreu alterações desde a sua primeira colheita. Já foi um varietal de Pinot Noir, passou em 2001 para um vinho de lote, sendo nesta colheita de 2005 um vinho com 90% de Pinot Noir e 10% de Baga. Lógicamente, vinificados em separado, pois a casta borgonhesa é muito precoce e foi vindimada em finais de Agosto, enquanto que a Baga só no ínicio de Outubro/ finais de setembro é que atinge o seu estado ideal. Estagiou depois, o lote em barricas de carvalho francês até Fevereiro de 2007.
Com 14,5%Vol e uma cor granada de média/baixa concentração.
No nariz, exuberante e aliciante, mostra muitas notas de fruto vermelho, groselhas e morangos e um lado vegetal nervoso. Impressiona pela jovialidade, com a madeira bem presente e bem tostada, com notas de café, tabaco, cana de açucar tudo num nível elegante e fresco. Este aroma mostra já alguma complexidade, desenvolvendo no copo aromas subtis, podendo mesmo ficar o tempo que quisermos a tentar descobrir mais uma lembrança. Apesar desta exuberância, o vinho está fino e elegante no aroma, muito equilibrado e sem cansar.
Na boca, nota-se ainda a falta de maior ligação entre as partes, com a acidez ligeiramente espigada (típica do Pinot e da Baga jovens), com o álcool presente, trazendo um lado mais doce e quente. De corpo ligeiro mas bastante atraente, textura sedosa onde os taninos estão finos. A madeira está bem vincada, em conflito com a fruta fresca. O final é de bom comprimento, longo e saboroso, com notas de chocolate de leite e frutos secos. É um vinho muito interessante, largo, com o Pinot claramente a marcar pontos ( também são 90%), embora se note que precisa de tempo em cave para consertar o conjunto. Certamente valerá a pena esperar, principalmente porque não são muitos exemplares disponíveis... É um dos melhores exemplares de Pinot Noir do país, sem qualquer margem para dúvida.
Nota 17
Produção 3.600 garrafas
Com 14,5%Vol e uma cor granada de média/baixa concentração.
No nariz, exuberante e aliciante, mostra muitas notas de fruto vermelho, groselhas e morangos e um lado vegetal nervoso. Impressiona pela jovialidade, com a madeira bem presente e bem tostada, com notas de café, tabaco, cana de açucar tudo num nível elegante e fresco. Este aroma mostra já alguma complexidade, desenvolvendo no copo aromas subtis, podendo mesmo ficar o tempo que quisermos a tentar descobrir mais uma lembrança. Apesar desta exuberância, o vinho está fino e elegante no aroma, muito equilibrado e sem cansar.
Na boca, nota-se ainda a falta de maior ligação entre as partes, com a acidez ligeiramente espigada (típica do Pinot e da Baga jovens), com o álcool presente, trazendo um lado mais doce e quente. De corpo ligeiro mas bastante atraente, textura sedosa onde os taninos estão finos. A madeira está bem vincada, em conflito com a fruta fresca. O final é de bom comprimento, longo e saboroso, com notas de chocolate de leite e frutos secos. É um vinho muito interessante, largo, com o Pinot claramente a marcar pontos ( também são 90%), embora se note que precisa de tempo em cave para consertar o conjunto. Certamente valerá a pena esperar, principalmente porque não são muitos exemplares disponíveis... É um dos melhores exemplares de Pinot Noir do país, sem qualquer margem para dúvida.
Nota 17
Produção 3.600 garrafas
Este vinho pode-se encontrar mais ou menos por que preço? Abraço.
ResponderEliminarEste vinho ronda os 30 euros.
ResponderEliminarAbraço
Viva,
ResponderEliminar30€ onde? Isso é muito!
Quase compensa ir comprar à adega onde, já com IVA, fica a menos de 15.
Esta colheita de 2005 a menos de 15 euros? Não sabia, mas se assim for, é uma excelente RQP.
ResponderEliminarEu disse 30 euros, pois penso que foi o preço que a Revista de Vinhos apresentou na prova que publicou na edição penúltima, se não estou em erro.
Vou enviar e-mail ao produtor e confirmarei o PVP recomendado. Penso, repito, penso que o vinho ainda não está à venda.
Abraço