Depois de provado o Azamor 2004, apresento agora os outros dois vinhos que completam a gama dos vinhos de Allison e Luiz Gomez de Vila Viçosa. O primeiro é um varietal de Petit Verdot, com 50% do vinho a estagiar em barricas de Carvalho Francês. É uma casta originário de França que a pouco e pouco vem entrando para os nosso vinhedos. O outro vinho é uma selecção das melhores uvas da colheita de 2004, com o lote de Syrah, Alicante Bouschet, Touriga Franca e Trincadeira a ter estágio de 30% em barricas de Carvalho Francês e Americano.
Azamor Petit Verdot 2004
Com 13,5%Vol e uma bonita cor carmim de boa concentração.
No nariz, o primeiro impacto é claramente distinto, com muita pimenta verde misturado com perfume floral. Com uma frescura nervosa, vão se soltando ao lado de uma tosta ligeira, aromas balsâmicos e algum couro. A fruta está cá presente e por vezes confunde-se com iogurte de frutos silvestres algo incomodativo, que acaba por enjoar um pouco.
Na boca, mostra-se fino e não muito encorpado, com uma frescura notável devido a uma acidez elevada. Chocolate preto, ligeiro vegetal e café trazem suavidade ao palato. Taninos bem redondos. O final acaba por pecar por pouca profundidade, com perfil fresco e mineral, apoiado um pouco ainda pelas notas tostadas da barrica. Um vinho que já se mostra bem redondo para ser bebido, mas que talvez apure ainda melhor em cave.
Nota 16
Azamor Selected Vines 2004
Com 14%Vol apresenta uma cor ruby mais carregada que o P.Verdot.
No nariz, o possível afastamento uma vez mais de terras Alentejanas é rapidamente desmentido. Aqui temos um aroma mais tórrido, austero e expressivo. Cheio de compotas de amoras, ameixas, alguns fumados, pimentão seco e muita especiaria trazem um nariz algo complexo. Alguns químicos e um fundo fresco mentilado mostram que a juventude ainda cá está.
Na boca, encorpado e com uma entrada acetinada, apesar de ter potência e estrutura, está tudo apoiado em alicerces elegantes. Os taninos finos dizem isso mesmo. A acidez é mediana mas chega para suportar, não deixando caír o vinho para grandes enjoos. Um vinho requintado e com alguma Nobreza na forma de se mostrar. Final longo e de boa intensidade, repleto de fruto vermelho, com alguma doçura que o torna bem apetecível. Talvez pareça que se aguente melhor em cave do que o Petit Verdot, devido à sua austeridade, mas provavelmente bebê-lo já é a melhor opção. É que dá muito prazer! Belo vinho.
Nota 17
Azamor Petit Verdot 2004
Com 13,5%Vol e uma bonita cor carmim de boa concentração.
No nariz, o primeiro impacto é claramente distinto, com muita pimenta verde misturado com perfume floral. Com uma frescura nervosa, vão se soltando ao lado de uma tosta ligeira, aromas balsâmicos e algum couro. A fruta está cá presente e por vezes confunde-se com iogurte de frutos silvestres algo incomodativo, que acaba por enjoar um pouco.
Na boca, mostra-se fino e não muito encorpado, com uma frescura notável devido a uma acidez elevada. Chocolate preto, ligeiro vegetal e café trazem suavidade ao palato. Taninos bem redondos. O final acaba por pecar por pouca profundidade, com perfil fresco e mineral, apoiado um pouco ainda pelas notas tostadas da barrica. Um vinho que já se mostra bem redondo para ser bebido, mas que talvez apure ainda melhor em cave.
Nota 16
Azamor Selected Vines 2004
Com 14%Vol apresenta uma cor ruby mais carregada que o P.Verdot.
No nariz, o possível afastamento uma vez mais de terras Alentejanas é rapidamente desmentido. Aqui temos um aroma mais tórrido, austero e expressivo. Cheio de compotas de amoras, ameixas, alguns fumados, pimentão seco e muita especiaria trazem um nariz algo complexo. Alguns químicos e um fundo fresco mentilado mostram que a juventude ainda cá está.
Na boca, encorpado e com uma entrada acetinada, apesar de ter potência e estrutura, está tudo apoiado em alicerces elegantes. Os taninos finos dizem isso mesmo. A acidez é mediana mas chega para suportar, não deixando caír o vinho para grandes enjoos. Um vinho requintado e com alguma Nobreza na forma de se mostrar. Final longo e de boa intensidade, repleto de fruto vermelho, com alguma doçura que o torna bem apetecível. Talvez pareça que se aguente melhor em cave do que o Petit Verdot, devido à sua austeridade, mas provavelmente bebê-lo já é a melhor opção. É que dá muito prazer! Belo vinho.
Nota 17
É só para deixar votos de boas festas. Um abraço.
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