Este ícone do produtor Bairradino, Manuel dos Santos Campolargo, é feito com um lote muito peculiar. Tem 50% de Castelão Nacional e 50% de Cabernet Sauvignon. A fermentação é feita em separado em lagares tradicionais, com posterior estágio em barricas de Carvalho Francês.
Com 14,5%Vol. e uma cor rubi profunda.
No nariz, mostra uma grande complexidade, com aromas muito intensos de couro, animal e pimenta preta. O Cabernet Sauvignonestá bem presente neste tom austero, mineral com fruto vermelho e vegetal de boa qualidade. A madeira está bem presente mas longe das modernices abaunilhadas. Aqui tudo está sério e com extrema força.
Na boca, com a fruta um pouco em segundo plano, aparecem notas mais clássicas da compotas e licor, com uma acidez elevada, chocolate e boas notas de barrica. O vegetal volta a marcar num corpo generoso mas muito bem apoiado pela elegância dos taninos finos. É um vinho que nos obriga a prová-lo com calma, deixando o vinho abrir no copo, pois está já com uma complexidade notável, soltando um novo aroma aqui e ali, sempre robusto, sério e imponente. Final muito comprido e mineral, cheio de suavidade.
Estes atributos não são sinónimos de um vinho extraído demais e encorpadíssimo, antes pelo contrário, é sinónimo de um grande vinho, com o Cabernet Sauvignon e o Castelão muito bem trabalhados. Duas castas difíceis mas que por vezes fazem excelentes vinhos. Pode-se guardá-lo? De certeza que sim.
Nota 17,5
Preço 20 Euros
Produção 5,283 garrafas
Com 14,5%Vol. e uma cor rubi profunda.
No nariz, mostra uma grande complexidade, com aromas muito intensos de couro, animal e pimenta preta. O Cabernet Sauvignonestá bem presente neste tom austero, mineral com fruto vermelho e vegetal de boa qualidade. A madeira está bem presente mas longe das modernices abaunilhadas. Aqui tudo está sério e com extrema força.
Na boca, com a fruta um pouco em segundo plano, aparecem notas mais clássicas da compotas e licor, com uma acidez elevada, chocolate e boas notas de barrica. O vegetal volta a marcar num corpo generoso mas muito bem apoiado pela elegância dos taninos finos. É um vinho que nos obriga a prová-lo com calma, deixando o vinho abrir no copo, pois está já com uma complexidade notável, soltando um novo aroma aqui e ali, sempre robusto, sério e imponente. Final muito comprido e mineral, cheio de suavidade.
Estes atributos não são sinónimos de um vinho extraído demais e encorpadíssimo, antes pelo contrário, é sinónimo de um grande vinho, com o Cabernet Sauvignon e o Castelão muito bem trabalhados. Duas castas difíceis mas que por vezes fazem excelentes vinhos. Pode-se guardá-lo? De certeza que sim.
Nota 17,5
Preço 20 Euros
Produção 5,283 garrafas
Achei imensa graça ao termo "modernices abaunilhadas". Faz-me também lembrar, por exemplo as cigarrilhas com sabor a baunilha. Parece que estamos a chupar rebuçados, e perde-se completamente o aroma, e o sabor do tabaco. No vinhos acho a mesma coisa, a baunilha ofusca os outros sabores e aromas que é o que realmente procuramos.
ResponderEliminarAbraço.
Tenho uma na minha garrafeira e estava a pensar em guardar mais uns anos. Espero que a sua elgância ainda se note mais com mais algum tempo em garrafa. Um abraço.
ResponderEliminarP.S: Bebi este fim de semana o novo vinho da Herdade da Peceguina, Os Marias, é realmente muito bom, muito elegânte, muito complexo.