A Quinta do Cerrado, também conhecida pela União Comercial da Beira, está neste momento claramente na crista da onda do novo Dão, dos novos métodos de vinificar naquela região. No entanto, ainda faz este vinho, vinificado em lagares de granito. O estágio depois é feito em barricas novas e usadas de Carvalho Nacional e Francês. Este tinto é o topo de gama actual da casa.
Com 14%Vol. e com uma cor de grande concentração, opaco e bastante escuro.
No nariz, mostra um esitlo austero, fechado de aromas e a fazer jus ao seu nome no rótulo. O aroma de lagar está aqui bem vincado, com notas rústicas e mais frias, pinho, pedra e muitas bagas silvestres. Com o tempo os aromas libertam-se no copo, com a touriga a mostrar o lado floral, bem acompanhado de mato seco e algum vegetal. Não é uma touriga muito exuberante, mas muito bem feita e cheio de expressão.
Na boca mostra um lado bem mais sereno, com uma entrada suave. A estrutura é alta e mostra uma boa elasticidade, graças a uma acidez firme e a um lado fresco e mineral que não deixa o vinho esmorecer. A barrica está bem inserida, aquecendo um pouco o palato, com notas tostadas e de erva seca. Taninos maduros e vigorosos mas bem apoiados no conjunto. O estilo vigoroso é interessante, a fruta está na quantidade certa, e isso só traz vantagens. Final fresco e longo nas notas herbáceas e de groselhas. Em suma, um vinho ainda algo duro no aroma, mas com um comportamento na boca bem apetecível. Certamente estará por aqui nos próximos anos. Belo vinho de um Dão menos moderno dos outros vinhos deste produtor.
Nota 17
Produção 2.500 garrafas
Com 14%Vol. e com uma cor de grande concentração, opaco e bastante escuro.
No nariz, mostra um esitlo austero, fechado de aromas e a fazer jus ao seu nome no rótulo. O aroma de lagar está aqui bem vincado, com notas rústicas e mais frias, pinho, pedra e muitas bagas silvestres. Com o tempo os aromas libertam-se no copo, com a touriga a mostrar o lado floral, bem acompanhado de mato seco e algum vegetal. Não é uma touriga muito exuberante, mas muito bem feita e cheio de expressão.
Na boca mostra um lado bem mais sereno, com uma entrada suave. A estrutura é alta e mostra uma boa elasticidade, graças a uma acidez firme e a um lado fresco e mineral que não deixa o vinho esmorecer. A barrica está bem inserida, aquecendo um pouco o palato, com notas tostadas e de erva seca. Taninos maduros e vigorosos mas bem apoiados no conjunto. O estilo vigoroso é interessante, a fruta está na quantidade certa, e isso só traz vantagens. Final fresco e longo nas notas herbáceas e de groselhas. Em suma, um vinho ainda algo duro no aroma, mas com um comportamento na boca bem apetecível. Certamente estará por aqui nos próximos anos. Belo vinho de um Dão menos moderno dos outros vinhos deste produtor.
Nota 17
Produção 2.500 garrafas
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.