segunda-feira, junho 05, 2006

Quinta da Casa Amarela 2003




Cá estou para apresentar mais um Vinho da Casa, e pode-se dizer que este é mesmo "caseiro", pois este vinho nasce de um projecto familiar, onde Laura Regueiro e seus dois filhos fazem a produção numa quinta do Douro, na margem esquerda entre a Régua e Lamego.

Casa bastante reconhecido na produção de vinho do Porto, decidiu em 2000 iniciar a produção de vinhos DOC-Douro, onde nos presenteia com este colheita de 2003.

Um vinho elaborado com as castas nobres durienses, Tinta Amarela, Toutiga Franca, Touriga Nacional e Tinta Barroca, com 13,5º, com uma passagem ligeira pela madeira.

Iniciei a prova a 15º, com decantação prévia, facto que acabou por ser bem sucedido pois tinha algum depósito.

Apresenta uma cor vermelha granadina ainda jovem de média concentração.

No nariz, a presença de fruta silvestre e algumas notas florais é inevitável conjugado com notas químicas. A presença deste casamento com ligeiras nuances de madeira dá-lhe um bom aroma, nada exuberante mas convidativo à prova de boca.

Sendo o convite aceite, a primeira sensação são as compotas de amoras, também com nozes a assumir um papel principal na boca.
Com uma acidez algo comedida e com taninos suaves, o vinho torna-se bastante fácil de ser bebido, redondo e correcto, terminando com um final médio onde a baunilha proveniente do estágio em madeira perfuma a boca.

Nota 15,5
PVP aprox. 9 euros

Sendo um vinho de quantidade limitada, a numeração é feita no rótulo, tendo sido esta prova condecorada com o número 11538.


4 comentários:

  1. "...na margem esquerda entre a Régua e Lamego.". Ó meu caro, a Régua fica na margem direita e Lamego na esquerda.

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  2. Retirei a informação do site do Produtor, e de facto parece confuso o que escrevi.

    Rectificando...:
    Fica na margem esquerda do Rio Douro, a meio caminho entre as cidades da Régua e de Lamego, é assim que está no site do Produtor.

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  3. Este vinho é da autoria de Susana Estéban, a enóloga principal da Quinta do Crasto.
    Recentemente a Susana deixou esta quinta, penso que por o Crasto não lhe dar descanso, e entrou o Jean-Hughes Gros, o homem do Odisseia.

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  4. Obrigado pelas informações, apesar de já saber que a Susana tinha saído, não sabia quem tinha entrado.
    Um abraço

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