Provavelmente um dos Tourigas Nacionais mais respeitados do país, pois já Jancis Robinson no seu guia de vinhos portugueses atribuiu 18 valores ao 100% Touriga Nacional de 1996. Como sabemos, em 1996, um 18 para Portugal era um resultado excelente e quase impossível de atingir! Nessa altura poucos lá chegavam...
Este Dão de 2004 é feito exclusivamente com Touriga Nacional da Quinta da Pellada, onde faz a fermentação em inox e sofre depois um estágio de 14 meses em Carvalho Allier.
Com uns moderados 13%Vol o vinho mostra uma cor rubi com reflexos violetas brilhantes.
No nariz, complexo, o aroma é tal forma tão exuberante que até nos faz questionar como é possível isto num tinto. Estupidamente floral, as notas de alfazema, violetas, amoras, invadem o copo juntamente com um curioso aroma a sabão azul. A elegância e a finesse deste aroma também é impressionante, uma frescura balanceada pelas notas químicas e pelo fundo mineral completamente harmonizados com a tosta da madeira digna de um grande tinto . É um dos melhores vinhos que tenho provado na prova de nariz. Com alguma paciência continuam-se a descobrir aromas e aromas que nem vale a pena estar a enumerar.
Na boca, completamente enérgico e cheio de estrutura, mas sempre num tom afinado e elegante, pois a boa acidez e as notas de fruto fresco não deixam o vinho pesar. Taninos maduros e sedosos, o vinho mostra um bom nível, mas um pouco abaixo da excelência do nariz. O final é longo, fresco, floral e tostado, mas parece que se fica a pedir um pouco mais de profundidade. Será problema dos monocastas? Embora muito equilibrado e de bom nível, com mais boca tinhamos aqui um caso sério. Talvez o tempo lhe traga complexidade. Espera-se. Mas quem quiser perceber a energia deste nariz é melhor abri-lo já. Vale bem a pena. Grande Touriga Nacional. Grande Álvaro de Castro.
Nota 17,5
Este Dão de 2004 é feito exclusivamente com Touriga Nacional da Quinta da Pellada, onde faz a fermentação em inox e sofre depois um estágio de 14 meses em Carvalho Allier.
Com uns moderados 13%Vol o vinho mostra uma cor rubi com reflexos violetas brilhantes.
No nariz, complexo, o aroma é tal forma tão exuberante que até nos faz questionar como é possível isto num tinto. Estupidamente floral, as notas de alfazema, violetas, amoras, invadem o copo juntamente com um curioso aroma a sabão azul. A elegância e a finesse deste aroma também é impressionante, uma frescura balanceada pelas notas químicas e pelo fundo mineral completamente harmonizados com a tosta da madeira digna de um grande tinto . É um dos melhores vinhos que tenho provado na prova de nariz. Com alguma paciência continuam-se a descobrir aromas e aromas que nem vale a pena estar a enumerar.
Na boca, completamente enérgico e cheio de estrutura, mas sempre num tom afinado e elegante, pois a boa acidez e as notas de fruto fresco não deixam o vinho pesar. Taninos maduros e sedosos, o vinho mostra um bom nível, mas um pouco abaixo da excelência do nariz. O final é longo, fresco, floral e tostado, mas parece que se fica a pedir um pouco mais de profundidade. Será problema dos monocastas? Embora muito equilibrado e de bom nível, com mais boca tinhamos aqui um caso sério. Talvez o tempo lhe traga complexidade. Espera-se. Mas quem quiser perceber a energia deste nariz é melhor abri-lo já. Vale bem a pena. Grande Touriga Nacional. Grande Álvaro de Castro.
Nota 17,5
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