Depois de provado aqui no Vinho da Casa o Monte da Peceguina, Malhadinha branco e Pequeno João, é hora de provar a coqueluche da Herdade da Malhadinha Nova. É sempre daqueles vinhos que em qualquer prova todos falam bem e todos querem provar. Este produtor tem carisma e é sem dúvida inovador no toca as questões de mercado. Os rótulos são apenas um dos exemplos.
Esta vaquinha que vem no rótulo foi desenhada pela pequena Matilde.
É um tinto feito com um lote de Alicante Bouschet e Aragonês, ligeiramente temperado com um pouco de Cabernet Sauvignon tudo de vinhas plantadas em solos xistosos. Fermentado em pequenos lagares estagia depois 14 meses em carvalho Francês.
Com 14,5%Vol e uma densa cor granada, quase preta.
No nariz, o recorte aromático é extremamente maduro, cheio de fruto, chocolate preto, especiaria, com umas notas já recorrentes neste produtor de cravinho. Não se pense que é um aroma muito pesado, pois aparecem algumas notas florais e uns aromas químicos que acabam por trazer alguma frescura. Aroma complexo, com a evolução no copo, surgem os tostados, alguma erva seca e notas de leite creme queimado.
Na boca, pastoso e bem estruturado, bastante guloso, cheio de fruto preto e chocolate amargo num equilíbrio enorme. A acidez é moderada, com taninos finos e acetinados. A madeira surge plenamente integrada no vinho, com notas torradas mescladas com o fruto. Complexo na boca, num final longo, ascendente, perfumado e com notas de café e especiarias. Um vinho austero, gordo e corpulento, cheio de fruto, mas não enjoativo. Tem uma grande capacidade de evoluir no copo, ficando horas e horas a dar prazer.
Um alentejano cheio de carácter.
Nota 18
Produção 17200 garrafas
Esta vaquinha que vem no rótulo foi desenhada pela pequena Matilde.
É um tinto feito com um lote de Alicante Bouschet e Aragonês, ligeiramente temperado com um pouco de Cabernet Sauvignon tudo de vinhas plantadas em solos xistosos. Fermentado em pequenos lagares estagia depois 14 meses em carvalho Francês.
Com 14,5%Vol e uma densa cor granada, quase preta.
No nariz, o recorte aromático é extremamente maduro, cheio de fruto, chocolate preto, especiaria, com umas notas já recorrentes neste produtor de cravinho. Não se pense que é um aroma muito pesado, pois aparecem algumas notas florais e uns aromas químicos que acabam por trazer alguma frescura. Aroma complexo, com a evolução no copo, surgem os tostados, alguma erva seca e notas de leite creme queimado.
Na boca, pastoso e bem estruturado, bastante guloso, cheio de fruto preto e chocolate amargo num equilíbrio enorme. A acidez é moderada, com taninos finos e acetinados. A madeira surge plenamente integrada no vinho, com notas torradas mescladas com o fruto. Complexo na boca, num final longo, ascendente, perfumado e com notas de café e especiarias. Um vinho austero, gordo e corpulento, cheio de fruto, mas não enjoativo. Tem uma grande capacidade de evoluir no copo, ficando horas e horas a dar prazer.
Um alentejano cheio de carácter.
Nota 18
Já agora, falta analisar o Aragonez da Peceguina (penso que já em segunda edição) e o Antão Vaz, que me parece bastante recomendável. Recomendável também é a visita ao local, sobretudo com o cozido para almoço.
ResponderEliminarObrigado pelas recomendações!
ResponderEliminarEm princípio este verão tentarei descer ao Alentejo para visitar alguns produtores. Claro está que a Malhadinha está na lista.
Abraço