Nova incursão pela Herdade da Malhadinha Nova, ( já aqui se provou o Pequeno João 2005) provo agora o Malhadinha Branco 2005.
É um branco feito exclusivamente com Antão Vaz fermentado totalmente em barricas de Carvalho Francês e Americano ( 60% e 40%), com um posterior estágio de 8 meses.
Com13,5% e uma cor impressionante amarelo dourado de grande concentração.
No nariz com uma entrada tostada não esconde a passagem pela madeira que sofreu, lembrando pão caseiro torrado, cereal, conjugado com um aroma limpo a pera rocha madura, banana, pólen, mel e as evidentes notas abaunilhadas, tudo muito exuberante e alegre, num conjunto interessante e bem equilibrado. As notas derivadas da madeira notam-se mas estão perfeitamente ligadas com o vinho.
Na boca entra fresco, volumoso e com uma certa untuosidade. Com boa complexidade, dá uma prova muito interessante, irreverente, com o vinho a percorrer toda a boca e perfumando tudo com notas tropicais e deixando uma suavidade torrada, ainda que com a acidez algo espigada, e com a madeira sempre presente a tomar o lugar da fruta. O final é longo, mineral e com ligeira baunilha.
Como diz o Copo de 3 ( e bem), o vinho ainda pode esperar mais uns tempos para ser bebido. O nariz está muito aprumado e equilibrado, mas na boca ainda não está muito arrumado. Mais uns meses portanto e o vinho ganha ainda mais complexidade e concerteza que, com esta estrutura vai dar bom resultado. Este "parece-me" ser um vinho para 17(+) valores, no entanto e para já (Janeiro de 2007) fica com:
Nota 16,5
Preço 12 Euros
Produção 3500 garrafas
É um branco feito exclusivamente com Antão Vaz fermentado totalmente em barricas de Carvalho Francês e Americano ( 60% e 40%), com um posterior estágio de 8 meses.
Com13,5% e uma cor impressionante amarelo dourado de grande concentração.
No nariz com uma entrada tostada não esconde a passagem pela madeira que sofreu, lembrando pão caseiro torrado, cereal, conjugado com um aroma limpo a pera rocha madura, banana, pólen, mel e as evidentes notas abaunilhadas, tudo muito exuberante e alegre, num conjunto interessante e bem equilibrado. As notas derivadas da madeira notam-se mas estão perfeitamente ligadas com o vinho.
Na boca entra fresco, volumoso e com uma certa untuosidade. Com boa complexidade, dá uma prova muito interessante, irreverente, com o vinho a percorrer toda a boca e perfumando tudo com notas tropicais e deixando uma suavidade torrada, ainda que com a acidez algo espigada, e com a madeira sempre presente a tomar o lugar da fruta. O final é longo, mineral e com ligeira baunilha.
Como diz o Copo de 3 ( e bem), o vinho ainda pode esperar mais uns tempos para ser bebido. O nariz está muito aprumado e equilibrado, mas na boca ainda não está muito arrumado. Mais uns meses portanto e o vinho ganha ainda mais complexidade e concerteza que, com esta estrutura vai dar bom resultado. Este "parece-me" ser um vinho para 17(+) valores, no entanto e para já (Janeiro de 2007) fica com:
Nota 16,5
Preço 12 Euros
Produção 3500 garrafas
Meu caro, li estas notas um pouco ao acaso (google - malh.2005 e este era logo o primeiro...) mas como provei o mesmo branco há pouco... sem qualquer maldade ou ironia, um dia destes tenho que provar uns brancos consigo...
ResponderEliminarSe não achar ofensa, preste atenção à forma como o vinho "corre" na boca, desde o ataque ao final... e como a acidez se distribui, surge, ao longo desse percurso... Equilibrado?
Se essa oportunidade se proporcionar prometo arranjar algo com o mesmo "grillé" (pao torrado) mas integrado à "séria", ou seja, fino... ; )
Claro que não acho ofensa, aqui estamos para aprender. Tudo o que vier por bem é saudável!
ResponderEliminarQuanto ao vinho, cada um tem a sua percepção da acidez. Não me querendo, desculpar, é bom recordar que as línguas não são todas iguais. Outro factor importante é que a minha nota de prova é de Janeiro de 2007 e a sua prova é de junho(quase julho) de 2007. São 6 meses de diferença. Outro facto é o próprio gosto pessoal, quem esteja habituado a beber vinhos dos Vinhos Verdes talvez ache um vinho de acidez mediana um vinho chato... É por isto que o vinho é tão apaixonante e curioso.
No entanto estou disponível para provar esses tais vinhos que sugere, é só combinarmos! Estará a falar do Maritávora, p.ex?
Isto das pesquisas no google eu aparecer logo em primeiro, é algo que me é exógeno! É pena que pouca gente ( portuguesa) fale sobre vinhos na Internet. Pois além da minha poderia haver dezenas de notas de prova. Infelizmente, somos só 5 ou 6 blogs... Certo é que depois há mais alguns sites, mas contam-se pelos dedos das mãos.
Um abraço e espero voltar a vê-lo por cá. A criticar claro. (construtivamente, como penso que foi neste caso)