Hernâni Verdelho, tem na Quinta do Carrenho (Douro Superior), bem perto da pacata aldeia de Freixo de Numão, as suas vinhas. No vinho branco, o produtor tem um varietal de Rabigato, provavelmente o único no país. É um Reserva Branco 2006, proveniente de vinhas velhas ( mais de 150 anos) e vinha mais nova, trabalhado sempre em inox, com battonage durante 3 meses.
Com 13%Vol e uma brilhante cor amarelo claro.
No nariz, mostra nervo e frescura bem vincada, com um aroma marcadamente mineral. Muita folha de limoeiro, malmequeres e sensação de relva fresca continuam a marcar passo no lado fresco do vinho. Com a abertura no copo, desenvolvem-se alguns aromas a manga e algumas fruta de caroço. Um aroma muito fino e delicado, ainda algo fechado, provavelmente irá desenvolver um belo aroma com o tempo em garrafa.
Na boca, encorpado e com alguma untuosidade, o vinho mostra um perfil sério e com um conjunto muito interessante, com uma acidez crispante, onde as notas citrinas e boas notas vegetias imperam. Fresco e refrescante com. O final é assertivo, longo e com boas notas minerais. Fez-me pensar, várias vezes, que estava a provar um Encruzado do Dão, ainda na fase fechada. É um vinho com grande potencial, perfeito para a mesa, mas que precisa de ganhar coragem para se mostrar. Com o tempo vai lá certamente... Pode perfeitamente ser provado desde os 10ºC até aos 14º, pois a excelente acidez suporta o vinho, e a uma temperatura mais alta o aroma e o comportamento na boca melhoram bastante.
Nota 17
Com 13%Vol e uma brilhante cor amarelo claro.
No nariz, mostra nervo e frescura bem vincada, com um aroma marcadamente mineral. Muita folha de limoeiro, malmequeres e sensação de relva fresca continuam a marcar passo no lado fresco do vinho. Com a abertura no copo, desenvolvem-se alguns aromas a manga e algumas fruta de caroço. Um aroma muito fino e delicado, ainda algo fechado, provavelmente irá desenvolver um belo aroma com o tempo em garrafa.
Na boca, encorpado e com alguma untuosidade, o vinho mostra um perfil sério e com um conjunto muito interessante, com uma acidez crispante, onde as notas citrinas e boas notas vegetias imperam. Fresco e refrescante com. O final é assertivo, longo e com boas notas minerais. Fez-me pensar, várias vezes, que estava a provar um Encruzado do Dão, ainda na fase fechada. É um vinho com grande potencial, perfeito para a mesa, mas que precisa de ganhar coragem para se mostrar. Com o tempo vai lá certamente... Pode perfeitamente ser provado desde os 10ºC até aos 14º, pois a excelente acidez suporta o vinho, e a uma temperatura mais alta o aroma e o comportamento na boca melhoram bastante.
Nota 17
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