Depois de apresentado o Tinta Caida, volto ao Monte Seis Reis para falar sobre o varietal de Syrah. Este monocasta de 2004 é a segunda colheita a vir para o mercado. Fermentado em inox, o vinho estagia durante 12 meses em barricas de carvalho francês.
Com 14,5%Vol o vinho mostra no copo uma coloração granada de boa concentração, com ligeiro rebordo violeta.
No nariz, expressivo q.b., tal como o Tinta Caiada, com alguma exuberância e marcado por uma sensação de baunilha e algodão doce. Este primeiro conjunto de aromas está ligado a um forte aroma de borracha, fruto muito maduro, ameixa e cereja. Com alguma complexidade, sempre num estilo new world e pesadote, aparecem também algumas notas de casca d'árvore e alguns torrados. A fruta está em grande quantidade, e sempre num estilo madurão e muito concentrado.
Na boca, com alguma suavidade, o vinho apesar de corpulento, tem já os taninos educados. Com baixa acidez e falta de profundidade, cheio de extracção, carrega-nos a boca de fruto maduro bem ligado com notas do estágio, especiarias, tabaco e alguma baunilha. Apesar de proporcionar um final persistente, as notas de compotas e o toque doce acabam por pesar um pouco. Não é nem de perto um Syrah fresco e alegre, é um Syrah feito para ser bebido fresco, pois o álcool é elevado e a acidez é baixa. Talvez com alguma gastronomia alentejana a coisa mude de figura. Os 15 euros terão que ser bem pensados, mas acreidto que haja consumidores que gostem deste estilo "docinho". Eu não sou muito fã.
Nota 15,5
Preço 15 euros
Produção 14.000 garrafas
Com 14,5%Vol o vinho mostra no copo uma coloração granada de boa concentração, com ligeiro rebordo violeta.
No nariz, expressivo q.b., tal como o Tinta Caiada, com alguma exuberância e marcado por uma sensação de baunilha e algodão doce. Este primeiro conjunto de aromas está ligado a um forte aroma de borracha, fruto muito maduro, ameixa e cereja. Com alguma complexidade, sempre num estilo new world e pesadote, aparecem também algumas notas de casca d'árvore e alguns torrados. A fruta está em grande quantidade, e sempre num estilo madurão e muito concentrado.
Na boca, com alguma suavidade, o vinho apesar de corpulento, tem já os taninos educados. Com baixa acidez e falta de profundidade, cheio de extracção, carrega-nos a boca de fruto maduro bem ligado com notas do estágio, especiarias, tabaco e alguma baunilha. Apesar de proporcionar um final persistente, as notas de compotas e o toque doce acabam por pesar um pouco. Não é nem de perto um Syrah fresco e alegre, é um Syrah feito para ser bebido fresco, pois o álcool é elevado e a acidez é baixa. Talvez com alguma gastronomia alentejana a coisa mude de figura. Os 15 euros terão que ser bem pensados, mas acreidto que haja consumidores que gostem deste estilo "docinho". Eu não sou muito fã.
Nota 15,5
Preço 15 euros
Produção 14.000 garrafas
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