Este produtor, já aqui abordado quando provei dois belos Tourigas Nacionais, ganhou recentemente um prémio honroso. Falo-vos do prémio de produtor revelação do ano no guia Vinhos de Portugal 2008. Este branco de 2005 é um vinho de lote, no entanto em 2006 o produtor optou por apenas produzir Encruzado. Tem então quatro casta típicas do Dão, Encruzado, Malvasia Fina, Bical e Cerceal que tiveram fermentação parcial em barricas novas de Carvalho Francês durante 5 meses. Provei-o no ínicio deste ano, mas achei que estava ainda muito jovem e que um tempinho de garrafa lhe era saudável. Provado agora, deparei-me com o seguinte:
13%Vol e uma cor amarelo de boa concentração, com ligeiros reflexos dourados.
No nariz, muito afinado e de bom impacto aromático inicial com fortes notas de fruto tropical e flores da primavera. Intenso nas notas minerais e citrinas, folha de laranjeira, a madeira está discreta mas dá-lhe um tom nobre e sério. Um aroma muito cativante, onde não se perdeu frescura, mas ganhou-se complexidade e até já alguns toques melados.
Na boca, largo e estruturado, tem alguma untuosidade que nos dá vontade de percorrer o vinho pela boca e ficar a deliciar-nos com a elegância e frescura que ele nos transmite, associado a um belo perfume aromático. Perfeito na acidez, alta e muito bem colocada. As notas minerais e algum fruto maduro proporcionam um final de média duração, com ligeira doçura e algumas notas de baunilha. Muito interessante na prova, com um aroma cativante, e com bom comportamento na boca, ficando apenas o final de boca a pecar um pouco por defeito, embora tenha alguma complexidade, precisava de mais persistência e profundidade. O tempo fez-lhe bem e certamente não estará a beira do precipício, antes pelo contrário. Belo branco do Dão. Impecável à mesa com um arroz de perca. Ah e o preço dele? É dado... É pena é serem poucas garrafas...
Nota 16,5
Preço 5 euros
Produção 3300 garrafas
13%Vol e uma cor amarelo de boa concentração, com ligeiros reflexos dourados.
No nariz, muito afinado e de bom impacto aromático inicial com fortes notas de fruto tropical e flores da primavera. Intenso nas notas minerais e citrinas, folha de laranjeira, a madeira está discreta mas dá-lhe um tom nobre e sério. Um aroma muito cativante, onde não se perdeu frescura, mas ganhou-se complexidade e até já alguns toques melados.
Na boca, largo e estruturado, tem alguma untuosidade que nos dá vontade de percorrer o vinho pela boca e ficar a deliciar-nos com a elegância e frescura que ele nos transmite, associado a um belo perfume aromático. Perfeito na acidez, alta e muito bem colocada. As notas minerais e algum fruto maduro proporcionam um final de média duração, com ligeira doçura e algumas notas de baunilha. Muito interessante na prova, com um aroma cativante, e com bom comportamento na boca, ficando apenas o final de boca a pecar um pouco por defeito, embora tenha alguma complexidade, precisava de mais persistência e profundidade. O tempo fez-lhe bem e certamente não estará a beira do precipício, antes pelo contrário. Belo branco do Dão. Impecável à mesa com um arroz de perca. Ah e o preço dele? É dado... É pena é serem poucas garrafas...
Nota 16,5
Preço 5 euros
Produção 3300 garrafas
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