Corria o ano de 1999 quando António Esteves Ferreira, decidiu meter qualquer coisa como 1200 litros de Alvarinho em barricas de Carvalho Francês a fermentar…
E assim nasceu o Quinta de Soalheiro 1999
Com 12,5%vol. e em garrafas de 0.5l o vinho apresenta agora em 2006, uma cor amarelo ouro carregada, com nuances alaranjadas.
O nariz é complexo e apelativo, com primeiro impacto de madeira molhada e mineral, pelo menos é assim que o caracterizo, seguido de bastante fruta ainda, com kiwi, maça verde mas também com boa presença vegetal, espargos, ligeiro eucalipto e talo de couve.
Na boca o vinho ainda se apresenta algo fresco, bem gordo, sem cansar, com uma presença mais que agradável da madeira, voltando aquele gosto de madeira molhada e untuoso a perfilar a prova de boca, terminando num final de média duração com alguma fruta.
Nada cansado o vinho, pois a componente aromática está bem viva e recomenda-se.
Nota 16,5
Penso que este pequeno tributo, pode ainda que minimamente ajudar a tentarmos mudar a nossa filosofia. O Alvarinho é uma casta portuguesa de grande potencial de envelhecimento.
Produzidas 2400 garrafas, tendo sido atribuída a mim o curioso nº 13.
É dos meus alvarilhos predilectos. Grande capacidade de evolução (única nos verdes). O de 2005 é fantástico (estranho a prova ibérica não ter dado grande pontuação!).
ResponderEliminarN.
O 2005 está melhor que o 2004 é verdade...mas bom bom é o 2002!
ResponderEliminarNo entanto avanço já com a minha nota para o 2005 ainda sem o ter publicado, 16,5. É dos mais minerais que por ali se faz no meu entender claro.
Em breve publicarei em conjunto cerca de 6 ou 7 Alvarinhos, todos de 2005.
Um abraço