terça-feira, novembro 28, 2006

2ª Jornada da Prova à Quinta


Rodando o anfitrião, cabe-me agora a mim lançar o repto.


Sugiro a todos os Blog's e curiosos que façam a prova do seguinte:

UM VINHO PORTUGUÊS DA COLHEITA DE 2002

Esperando que se consiga encontrar vinhos curiosos para contrariar a "chapa" que se colou a aquele ano...




Eu provei o Quinta de Macedos 2002 e foi um enorme prazer...

Fico à espera das vossas propostas.

21 comentários:

  1. Como não está especificado, presume-se que pode ser qualquer tipo de vinho: branco, tinto, rosé, verde ou espumante... Presumo também que os generosos estão excluídos. Correcto?

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  2. Até pode ser um generoso!

    Houve algum Vintage de topo por exemplo em 2002? Talvez um Vintage de quinta...

    Penso que este desafio pode vir a ter algumas surpresas.
    Como saberão certamente, foi um ano mau para o vinho em geral em Portugal, quer para vinhos tranquilos, quer para vinhos fortificados.

    Só com muito trabalho de adega é que se conseguiu fazer alguns topos de gama... Lembro o caso do Poeira, Vale Meão, Charme... Bolas! Só falo de Douro! António Maria, Quinta da Viçosa, Quinta dos Quatro Ventos...

    Concluindo, por mim pode ser qualquer tipo e vinho, desde que português e da colheita de 2002!

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  3. Aceitem uma sugestão fácil .

    O Quinta do Além Tanha Vinhas Velhas 2002 e um excelente vinho para o ano complicado que foi !!

    Tenho dito

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  4. Caro Rui Miguel, obrigado pela sugestão.
    Eu ainda não estou decidido no vinho que vou provar.

    Porque não prova o Rui Miguel o Quinta do Além Tanha e junta-se a nós neste desafio?

    Um abraço

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  5. Caro Vinho da Casa, tens consciência que esse Rui Miguel que propôs o Quinta Alem Tanha VV, não era eu.
    Convém evitar alguma confusão, que regularmente acontece por essa internet.
    Sei que não sou o único que assina com esses dois nomes.

    Um abraço,
    Rui Miguel Moreira Massa

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  6. Eu sei Pingus! Tu quando comentas aparece o teu username do Blogger, vulgo "pingus vinicius"!

    Foi um outro Rui Miguel de certeza!

    Faço o apelo aos dois Rui's Migueis que provem um vinho de 2002 e que participem!

    Abraço.

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  7. Já provei. Vinha da Nora 2002. Falta escrever.

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  8. Eu também provei hoje!

    Coloco na quinta feira de manhã para ter mais piada!

    Ah! Próximo blog disponível para lançar o desafio procura-se!

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  9. Monte do Pintor 2002 (Tinto)

    Notas de Prova: Aromas elegantes e intensos a frutos bem maduros, de qualidade, um sabor forte, complexo e onde os taninos mostram a sua força, tem um final de prova prolongado e frutado.

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  10. As Krónikas Vinícolas propõem-se lançar o próximo na 5ª feira à noite.

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  11. Vinha da Nora 2002

    A primeira vez que ouvi falar neste vinho foi num programa da RTP, onde foi referido que era o vinho recomendado na carta dum dos mais prestigiados restaurantes de Paris. Agora proporcionou-se bebê-lo à refeição, a acompanhar uma excelente empada de coelho no forno, e veio a calhar para esta prova por ser de 2002. Foi aberto com antecedência, mas teria valido a pena ser decantado para mostrar todo o seu potencial, pois foi melhorando ao longo da refeição. Os copos usados, infelizmente, não foram os melhores para o efeito, pois eram mais largos na boca, o que poderá ter prejudicado a prova, principalmente em termos aromáticos, mas mesmo assim não deixámos de apreciar este vinho.
    Produzido exclusivamente com a casta Syrah, tem uma bela cor rubi aberta, é medianamente encorpado, mostrando um carácter frutado, com os taninos suaves e a madeira discreta, sem se sobrepor aos aromas. Inicialmente mostrou-se mais fechado mas depois foi libertando os aromas secundários e marcando um final de boca cada vez mais persistente, que com muita pena minha atingiu o auge quando a garrafa estava a acabar...
    No seu conjunto, é um vinho de grande elegância, com um perfil bastante apelativo, sem ter excesso de álcool a impor-se e permitindo assim desfrutar dos seus sabores e aromas na plenitude, além de ser uma óptima companhia para pratos requintados e não excessivamente condimentados. Sem dúvida um vinho que no panorama actual parece “fora de moda”, pelo seu corpo aberto e grau alcoólico moderado, e ainda bem que assim é. Felizmente ainda há quem faça vinhos que se podem saborear.

    Vinho: Vinha da Nora 2002 (T)
    Região: Estremadura
    Produtor: Quinta do Monte d’Oiro - José Bento dos Santos
    Grau alcoólico: 13%
    Preço em feira de vinhos: 11,95 €
    Nota (0 a 10): 8

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  12. Quinta de Macedos 2002
    Douro
    Vinhas muito velhas, plantadas entre 1920 e 1945.
    Com 20 meses de estágio em carvalho francês e com 14,5%vol.

    Muito brem na cor, ainda muito denso e opaco.

    No nariz mostra uma entrada com classe, com um casamento prefeito entre o vinho e madeira de alto nível, com torrados, notas baunilha, bolacha maria, chocolate preto, flores secas, frutos vermelhos(morangos, maçã vermelha) e algumas especiarias.

    Cheio de garra na boca, mostra toda a potência que o Douro pode ter, aliado a uma elegância e a uma seda incrivel, parecendo que toda esta austeridade e severidade está embrulhada em cetim. Taninos mais que finos, grande estrutura, acidez bem lá em cima, explosivo na fruta, exuberante nas notas de madeira. Final muito muito longo e delicado.

    Grande, grande vinho.

    Nota 18

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  13. Como é que é? Está toda a gente distraída? Ou é do feriado?

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  14. Quinta do Moledo Reserva 2002
    Vinho Branco - Verdelho
    VQPRD Madeirense
    12%

    Produzido apenas pela casta Verdelho, uma das castas nobres da Ilha da Madeira, este branco, representa a nova aposta na ilha - os vinhos não licorosos.
    Este apresentava uma cor citrina clara, com aromas da madeira onde estagiou, bem presentes. Melhorou bastante com o evoluir da janta, onde se foi notando as frutas, (maça raineta) e aromas vegetais. manteve sempre uma acidez louvável com bom corpo e bom final.
    Um vinho diferente para mim, com toques amargos, secos, mas que merece ser provado, não é um galáctico mas tem o seu lugar reservado...

    Nota 15,5

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  15. Respondendo ao desafio do Vinho da Casa, apresento o meu vinho do ano de 2002, um vinho em algo especial pois foi o primeiro Touriga Nacional feito pela Coop de Borba, um vinho que teve na Wine Spectator 90 Pontos, com grande relação preço/qualidade na altura da sua saida visto custar 5,60€ na Wine Shop da Cooperativa.
    Passado todo este tempo descobri uma garrafa perdida na minha garrafeira, veio mesmo a calhar pensei eu, deixo então a nota de prova:

    Adega Cooperativa de Borba Touriga Nacional 2002
    Castas: 100% Touriga Nacional - Estágio: 4 meses carvalho francês - 13% Vol.

    Tonalidade ruby escuro de concentração média/alta em que apesar da idade não mostra sinais de grande evolução.
    Nariz com principio vegetal, leve floral (violeta) seguido de fruta (ameixa e amora) bem madura em ligeira compota, fumo, torrado, aniz e toque de tabaco (caixa de cigarrilhas), suave baunilha e especiaria.
    Boca com boa entrada, fresco com acidez ainda presente,macio e suave com fruta presente ainda que leve, torrado, final com leve balsâmico e secura vegetal muito leve, tudo a apontar para um final de boca de persistencia média.

    Um vinho que já passou pelo seu melhor momento de forma, apesar de dar uma prova correcta não merece ser guardado por mais tempo, por sorte minha era a última garrafa.
    14

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  16. 3º desafio lançado nas Krónikas Vinícolas

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  17. Respondendo ao desafio lançado pelo Vinho da Casa, o vinho de 2002 provado é uma grande escolha. E é mesmo! Este "Quinta da Sequeira Grande Escolha (T) 2002" mostra-se perto do negrito no copo e o aroma é marcadamente vegetal com nuances simpáticas de madeira de qualidade (10 meses em barricas de carvalho Allier e Limousin). Na boca mantém um certo estilo da casa, entre o carácter terroso e notas a fruta muito madura. Já está pronto para consumo mas eu esperaria por ele mais um ano. Final elegante com notas frescas a esteva e um fundo animal que pode assustar os mais desprevenidos.
    Bom (16). A menos de € 20.

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  18. Desculpem o atraso! Cá vai:
    Um DOC
    Quinta do Cardo - colheita selecionada 2002
    Beira interior/Castelo Rodrigo
    Castas: Touriga nacional, Touriga franca, e Tinta roriz.
    Côr roby concentrado, groselha escura.
    No nariz, madeira, cedro, intenso frutado
    Na boca, um vinho amendoado com um suave apimentado, um fundo de boca ligeiramente sêco. A madeira está presente, equilibrado quanto à acidez.sente-se bem os 13% de alcool, mas bem ponderado.
    Um vinho da moda,com personalidade, julgo eu, mas falta-lhe "uva" para ser um vinhão. Direi até que deslumbra qualquer leigo na matéria(não é que eu seja melhor...), um Beirão.
    Mais uma vez, exelente relação qualidade preço, digo isto porque foi comprado na feira dos vinhos do carrefour entre 3 e 4 euros. Abraços...

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  19. Paulo, peço imensas desculpas por não ter participado no teu desafio. Mas por manifesta falta de tempo não me foi possível. Tive uma semana que foi complicada.
    Um abração
    Rui

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  20. Tive o prazer de provar, na semana passada, um Quinta de Roriz Reserva 2002, que estava simplesmente excelente. De cor vermelha escura e intensa, no nariz apresentava aromas de frutos silvestres, bem misturados com a madeira e com notas de especiarias. Na boca revelou-se de intensidade média, com boa estrutura e taninos bem integrados, e com sabores a cerejas e mirtilhos, bem como notas de terra e minerais. Final de boca longo.
    Este vinho faz lembrar um vinho do Porto, mas daqueles que são claramente mais secos (como acontece com os vinhos da Dow's). Um excelente vinho para acompanhar pratos de caça.

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  21. Paulo,

    Venho aqui penitenciar-me... não consegui responder ao "réptil"...
    Sorry!

    Um abraço
    PBrandão

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