Voltemos ao Alentejo na zona do Cabeção...
Já há algum tempo, provei o Grou 2 2004. Era um vinho irreverente no estilo (só Inox) e no carácter. Tenho agora para apresentar o Grou 2004. Topo de gama da Soc. Agr. Vale da Joana e é, como tenho dito por aí, um dos grandes vinhos alentejanos e que me enche por completo as medidas.
Predominante o Alicante Bouschet (70%), Trincadeira (12%), Aragonês (12%) e Touriga Nacional (6%), o vinho estagiou depois em barricas novas de Carvalho Francês durante 8 meses.
Com 14,5%Vol apresenta uma grande concentração na brilhante cor granada.
No nariz, muito austero, cheio de notas silvestres, com uma frescura impressionante, com muita menta e eucalipto, num perfil sério e com grande complexidade. A madeira está aqui plenamente integrada, com algum fumo, tabaco, especiarias em conjunto. Um aroma fino e muito refrescante, que foge um pouco aos padrões mais quentes da planície alentejana.
Na boca, com grande estrutura, a classe volta a imperar, com uma entrada acetinada, taninos de luxo, muito fruto silvestre, perfume floral, toque mentolado refrescante, novamente com a madeira bem casada, com notas de frutos secos e uma grande profundidade. A acidez é surpreendente, com um volume de boca geométricamente perfeito, conseguindo preencher todas as arestas. Forte, complexo, e fresco, num final longo, com chocolate e notas da madeira de grande nível.
Um belo vinho, viciante (sou suspeito, pois gostei mesmo muito dele), com um perfil muito próprio, embora seja muito concentrado não é uma bomba de fruta, o que lhe traz o tal apelido de vinho complexo. Potente e audaz, capaz quem sabe de se evoluir ainda mais em garrafa.
Ah, o enólogo é o Anselmo Mendes, que faz pela primeira vez um Alentejano. E que bem que o fez!
Nota 18
Produção 8.000 garrafas
Já há algum tempo, provei o Grou 2 2004. Era um vinho irreverente no estilo (só Inox) e no carácter. Tenho agora para apresentar o Grou 2004. Topo de gama da Soc. Agr. Vale da Joana e é, como tenho dito por aí, um dos grandes vinhos alentejanos e que me enche por completo as medidas.
Predominante o Alicante Bouschet (70%), Trincadeira (12%), Aragonês (12%) e Touriga Nacional (6%), o vinho estagiou depois em barricas novas de Carvalho Francês durante 8 meses.
Com 14,5%Vol apresenta uma grande concentração na brilhante cor granada.
No nariz, muito austero, cheio de notas silvestres, com uma frescura impressionante, com muita menta e eucalipto, num perfil sério e com grande complexidade. A madeira está aqui plenamente integrada, com algum fumo, tabaco, especiarias em conjunto. Um aroma fino e muito refrescante, que foge um pouco aos padrões mais quentes da planície alentejana.
Na boca, com grande estrutura, a classe volta a imperar, com uma entrada acetinada, taninos de luxo, muito fruto silvestre, perfume floral, toque mentolado refrescante, novamente com a madeira bem casada, com notas de frutos secos e uma grande profundidade. A acidez é surpreendente, com um volume de boca geométricamente perfeito, conseguindo preencher todas as arestas. Forte, complexo, e fresco, num final longo, com chocolate e notas da madeira de grande nível.
Um belo vinho, viciante (sou suspeito, pois gostei mesmo muito dele), com um perfil muito próprio, embora seja muito concentrado não é uma bomba de fruta, o que lhe traz o tal apelido de vinho complexo. Potente e audaz, capaz quem sabe de se evoluir ainda mais em garrafa.
Ah, o enólogo é o Anselmo Mendes, que faz pela primeira vez um Alentejano. E que bem que o fez!
Nota 18
Produção 8.000 garrafas
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