Mais uma incursão na casa Niepoort, desta vez para aquilo que a tornou mundialmente conhecida, os Porto's, principalmente os Colheita, pois esta casa no séc XIX e XX era mais premiada pelos Tawny's datados do que pelos Vintage ( já para não falar nos Garrafeira, aqueles demijons de quase 10 litros que ficam esquecidos ali nas caves da íngreme Rua Serpa Pinto).
Começando pelo Colheita 1994, é um Tawny de uma só colheita, oriundo das vinhas do Vale do Pinhão e do Ferrão, com um estágio mínimo de 7 anos em pequenos barris velhos. Este Colheita foi engarrafado em 2005, tendo portanto cerca de 11 anos em contacto com a madeira.
Colheita 1994
Como manda a Lei tem 20%Vol.
A coloração essa é ambâr ainda com laivos avermelhados e ligeiro rebordo alaranjado.
No nariz, o aroma é todo ele superlativo, com nuances de frutos secos, com especial destaque para a amêndoa, muita canela, figos secos, bolo e geleia. Muito equilibrado e profundo, o perfume não cansa, pois a presença da madeira está em perfeita harmonia com a frescura da casca de laranja.
Na boca, com uma entrada típica de um Tawny, fresco, gorduroso e com um aveludado. Largo e harmonioso, pleno de elegância com o açucar residual a não cansar, com uma acidez fantástica, a mostrar que está em perfeitas condições quer de ser bebido, quer de ficar em garrafa a ganhar a tal complexidade de "garrafa". (Perdoem-me o pleonasmo) O final de boca é longo, melado, especiado e com notas de citrinos.
Nota 17
Mudando claramente de estilo, vamos para o irmão mais novo do Vintage, onde o estágio é feito em barricas grandes, para o vinho não ter tanto contacto com a madeira, e engarrafado 5 anos depois ( 2006). As castas são misturadas de vinhas com mais de 70 anos da zona do Vale do Pinhão, do Ferrão e da Vinha da Pisca.
LBV 2001
Também com 20%Vol. apresenta uma cor rubi de grande concentração.
No nariz, o estilo austero e jovem é impossível de se esconder, com muito nervo e até algo fechado, cheio de notas químicas, violetas, muito fruto, amoras, cerejas, ameixa preta. Um aroma claramente cheio de força mas já muito equilibrado, onde raspas de chocolate preto se fundem com pimentas.
Na boca, rico e pastoso, ( o estilo unfiltered talvez venha aqui ao de cima) com taninos bem aguerridos, com vontade de explodir na boca. O perfil "bruto" é plenamente contrabalançado com a finesse da fruta preta, com a riqueza do chocolate preto e com uma boa acidez que traz elegância e frescura. O final é uma vez mais muito dinâmico, longo e picante, cheio de notas especiadas.
Nota 16,5
Começando pelo Colheita 1994, é um Tawny de uma só colheita, oriundo das vinhas do Vale do Pinhão e do Ferrão, com um estágio mínimo de 7 anos em pequenos barris velhos. Este Colheita foi engarrafado em 2005, tendo portanto cerca de 11 anos em contacto com a madeira.
Colheita 1994
Como manda a Lei tem 20%Vol.
A coloração essa é ambâr ainda com laivos avermelhados e ligeiro rebordo alaranjado.
No nariz, o aroma é todo ele superlativo, com nuances de frutos secos, com especial destaque para a amêndoa, muita canela, figos secos, bolo e geleia. Muito equilibrado e profundo, o perfume não cansa, pois a presença da madeira está em perfeita harmonia com a frescura da casca de laranja.
Na boca, com uma entrada típica de um Tawny, fresco, gorduroso e com um aveludado. Largo e harmonioso, pleno de elegância com o açucar residual a não cansar, com uma acidez fantástica, a mostrar que está em perfeitas condições quer de ser bebido, quer de ficar em garrafa a ganhar a tal complexidade de "garrafa". (Perdoem-me o pleonasmo) O final de boca é longo, melado, especiado e com notas de citrinos.
Nota 17
Mudando claramente de estilo, vamos para o irmão mais novo do Vintage, onde o estágio é feito em barricas grandes, para o vinho não ter tanto contacto com a madeira, e engarrafado 5 anos depois ( 2006). As castas são misturadas de vinhas com mais de 70 anos da zona do Vale do Pinhão, do Ferrão e da Vinha da Pisca.
LBV 2001
Também com 20%Vol. apresenta uma cor rubi de grande concentração.
No nariz, o estilo austero e jovem é impossível de se esconder, com muito nervo e até algo fechado, cheio de notas químicas, violetas, muito fruto, amoras, cerejas, ameixa preta. Um aroma claramente cheio de força mas já muito equilibrado, onde raspas de chocolate preto se fundem com pimentas.
Na boca, rico e pastoso, ( o estilo unfiltered talvez venha aqui ao de cima) com taninos bem aguerridos, com vontade de explodir na boca. O perfil "bruto" é plenamente contrabalançado com a finesse da fruta preta, com a riqueza do chocolate preto e com uma boa acidez que traz elegância e frescura. O final é uma vez mais muito dinâmico, longo e picante, cheio de notas especiadas.
Nota 16,5
Dois vinhos diferentes, quer no conceito quer no efeito. O Colheita é um vinho delicado, muito harmonioso e que quase que nos puxa para ficarmos apenas a cheirá-lo, pois é perfeitamente possível andar à pesca de aromas aqui e ali. O LBV é um estilo muito austero e com vontade de dar asas à liberdade culinária, podendo mesmo servir de fiel companheiro para muitos pratos, como sugere a própria Niepoort com um steak au poivre.
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