Provar um vinho de um produtor que já produza vinhos há mais de 20 anos.
A Bacalhôa Vinhos de Portugal é nos dias de hoje, o resultado de um percurso iniciado em 1922, atrás conhecido por JP Vinhos. Em 1972, a pedido de Thomas Scoville, então dono da Quinta da Bacalhôa, António d’Avillez instalou uma vinha a fim de produzir um vinho com um encepamento semelhante ao que é usado em Bordéus, nomeadamente no Médoc. As castas escolhidas foram Cabernet Sauvignon e Merlot. O primeiro vinho com esta marca foi o da colheita de 1979, sendo o primeiro Cabernet Sauvignon de fama no país. Esta colheita é feita com Cabernet Sauvignon, temperado com Merlot. Estagia 11 meses em barricas novas de carvalho francês.
Com 13.5%Vol de cor granada, embora algo cansada no anel do copo.
No nariz, complexo e maduro, de perfil quente e austero, o aroma está claramente inundado de especiarias, hortelã, ameixa, mentolado refrescante(quase lembrando pasta dentífrica). Tudo muito exuberante e cativante em plena ligação com as notas tostadas, baunilha e chocolate preto. O lado vegetal ( pimentos verdes) que se podia esperar, não aparece aqui a perturbar.
Na boca, o vinho tem uma entrada com uma acidez elevada, com um volume de boca mediano, taninos delicados, forrando o palato com suavidade. Picante e achocolatado, com frutos secos, onde a fruta fresca não parece querer dar de si. Final de boca é de boa duração e claramente ascendente, personalizado e com uma lembrança de fumo e de madeira exótica.
Um belo vinho, diferente do que se produz por cá, embora este seja bem Português, da região de Setúbal. Claramente longe dos vinhos frutados e encorpados. Falta-lhe um pouco mais de harmonia na boca, pois a acidez parece estar um pouco deslocada. Com o tempo tudo se afinará certamente. Mais não seja temos aqui o lote bordalês.
Nota 17
Preço 13 euros
A Bacalhôa Vinhos de Portugal é nos dias de hoje, o resultado de um percurso iniciado em 1922, atrás conhecido por JP Vinhos. Em 1972, a pedido de Thomas Scoville, então dono da Quinta da Bacalhôa, António d’Avillez instalou uma vinha a fim de produzir um vinho com um encepamento semelhante ao que é usado em Bordéus, nomeadamente no Médoc. As castas escolhidas foram Cabernet Sauvignon e Merlot. O primeiro vinho com esta marca foi o da colheita de 1979, sendo o primeiro Cabernet Sauvignon de fama no país. Esta colheita é feita com Cabernet Sauvignon, temperado com Merlot. Estagia 11 meses em barricas novas de carvalho francês.
Com 13.5%Vol de cor granada, embora algo cansada no anel do copo.
No nariz, complexo e maduro, de perfil quente e austero, o aroma está claramente inundado de especiarias, hortelã, ameixa, mentolado refrescante(quase lembrando pasta dentífrica). Tudo muito exuberante e cativante em plena ligação com as notas tostadas, baunilha e chocolate preto. O lado vegetal ( pimentos verdes) que se podia esperar, não aparece aqui a perturbar.
Na boca, o vinho tem uma entrada com uma acidez elevada, com um volume de boca mediano, taninos delicados, forrando o palato com suavidade. Picante e achocolatado, com frutos secos, onde a fruta fresca não parece querer dar de si. Final de boca é de boa duração e claramente ascendente, personalizado e com uma lembrança de fumo e de madeira exótica.
Um belo vinho, diferente do que se produz por cá, embora este seja bem Português, da região de Setúbal. Claramente longe dos vinhos frutados e encorpados. Falta-lhe um pouco mais de harmonia na boca, pois a acidez parece estar um pouco deslocada. Com o tempo tudo se afinará certamente. Mais não seja temos aqui o lote bordalês.
Nota 17
Preço 13 euros
A questão esta algo confusa... um produtor com 20 anos de mercado, mas o vinho pode ser dos seus novos lançamentos ? ou tem de ser uma marca com mais de 20 anos de mercado ? É que se for a segunda temos muito que vasculhar.
ResponderEliminarVamos nessa. Uma ideia interessante. O único problema vai ser ter a certeza de que o produtor escolhido o faz há mais de 20 anos.
ResponderEliminarLá estarei...
ResponderEliminarSe for a segunda hipótese, melhor!
ResponderEliminarMas eu estava mais inclinado para se provar um vinho de um produtor com 20 anos de mercado, para tornar a procura mais fácil.
Reformulo:
Marcas de vinho com mais de 20 anos ou vinho de um produtor com mais de 20 anos no mercado.
Já cá tenho o meu :)
ResponderEliminarPonho já o meu porque vou de férias e só volto dia 11/6.
ResponderEliminarROMEIRA reserva 2004 - Caves Velhas
Bem, há 20 anos atrás estava eu a iniciar as minhas primeiras bebedeiras juvenis com cerveja e traçados, não percebia nada sobre vinhos, daí a minha dificuldade desta prova à quinta.
Este vinho porquê:
Este e o Periquita ícones dos anos 70, e 80, pelo menos falados à mesa com o meu pai e o meu tio, apreciadores de um bom copo. Sim porque nessa altura o vinho era na adega a granel, pouco se bebia vinho engarrafado.
No nariz, intensamente perfumado a frutos silvestres, compotas e até a gomas, o que nos deixa na expectativa.
Na boca, tabaco e noz moscada. Faz lembrar também erva fresca, couve, ou seja um sabor um tanto ao quanto vegetal. A fruta foi-se embora, o que empobrece o vinho. No fundo de boca melhora, os açucares vêem ao de cima, e torna-se menos aspero.
O emcorpado que refere no rotulo práticamente não existe, a acidez é equilibrada.
Mesmo assim acho que o saldo é positivo, 6,50€, não se pode exigir muito . Não sei como era este vinho há 20 anos, mas pelas conversas acho que era bem melhor, ou então este manteve, e os outro evoluiram, bastante melhor.
Abraços a todos.
Para este desafio escolhemos um branco e um tinto com tradição secular: o Pera-Manca e o Periquita.
ResponderEliminarO Pera-Manca já existe desde o século XV e obteve medalhas de ouro em Bordéus nos já longínquos anos de 1897 e 1898.
Apresenta alguma elegância que é raro encontrar nos brancos alentejanos, sem deixar de fazer prevalecer um corpo com alguma pujança, um aroma frutado e complexo em equilíbrio com uma boa acidez, que resultam num fim de boca fresco e prolongado. Sem dúvida um vinho adequado para pratos de peixe elaborados, como o pargo ou o bacalhau no forno. Feito com 85% de Antão Vaz e 15% de Arinto, a sua boa estrutura e acidez permitem uma boa ligação com os sabores intensos e a gordura destes pratos. Como ainda não o tinha provado, não sei se mudou o perfil ou não, mas não é, seguramente, um vinho da moda.
No caso do Periquita, é apenas a marca de vinho mais antiga comercializada em Portugal, desde 1850, daí a razão da nossa escolha. Também há algum tempo que não o consumia, mas o vinho modernizou-se um pouco, seguindo agora o perfil dos vinhos com muito álcool (embora sem exagero, apesar de tudo), com algum frutado. Na boca é medianamente encorpado com taninos suaves e bem integrados com um toque discreto de madeira e apresenta um fim prolongado, com bastante especiaria. É um vinho que pede pratos grelhados ou assados com algum condimento, embora sem exageros. Sendo agora um vinho mais moderno, não sei, contudo, se é melhor do que era. Se calhar tornou-se igual a muitos outros.
Vinho: Pera-Manca 2003 (B)
Região: Alentejo (Évora)
Produtor: Fundação Eugénio de Almeida
Grau alcoólico: 14%
Castas: Antão Vaz, Arinto
Preço em feira de vinhos: 12,89 €
Nota (0 a 10): 8
Vinho: Periquita 2004 (T)
Região: Terras do Sado
Produtor: José Maria da Fonseca
Grau alcoólico: 13%
Castas: Castelão, Aragonês, Trincadeira
Preço em feira de vinhos: 3,29 €
Nota (0 a 10): 6
O texto completo em http://kronikasvinicolas.blogspot.com/2007/05/prova-quinta-o-stimo.html
Caros,
ResponderEliminarapós ser lançado este novo desafio, logo no dia seguinte adquiri o vinho a provar. O tema era algo confuso mas entrei no Pingo Doce e logo apareceu o vinho que respondia ao desafio: Porta dos Cavaleiros 2003. Marca histórica do panorama vínico nacional com grandes exemplos de longevidade.
Quanto ao vinho de 2003: na minha humilde opinião é simplesmente fraco. Não gostei do nariz nem da boca. Nariz fechado sem notas desafiantes. Boca curta, alguma fruta e muito alcool à mistura. Custou-me 2 euros ok não posso pedir muito, mas por pouco mais há vinhos claramente melhores. Apesar de não conhecer os Porta dos Cavaleiros antigs a ideia que me fica de outras descrições é que o perfil do vinho tenha mudado. Sempre os imaginei com muita elegância e equilíbrio coisa que este não era.
Boas provas! Venha o próximo.
Cockburn´s Vintage 1960
ResponderEliminarTonalidade a apresentar-se com uma tonalidade âmbar com toques acobreado e ligeiramente glicérico.
Nariz bem equilibrado e elegante em tudo aquilo que transmite, frescura evidente com ligeiro toque iodado. Fruta presente mas com sensações de frutos secos e especiarias, leve melado semelhante ao da fruta cristalizada, flor de laranjeira com notas de madeira de móvel antigo, caixa de charutos. Tudo isto é transmitido ao longo de uma brisa suave e fresca, com leve toque de açúcar queimado no final.
Boca com entrada fina e elegante, grande equilíbrio apesar de não se mostrar com grande estrutura. Toque melado com a madeira de móvel antigo presente, acidez presente a dar frescura durante a passagem de boca, tabaco no final com claro arredondamento, frutos secos e uma persistência alta.
Temos um Vintage com 47 anos de vida, idade suficiente para meter respeito e consideração... apesar de tudo mostrou um ligeiro toque de desgaste. Pela tonalidade apresentada não se pode comparar com um vintage novo, aqui o que se mostra é uma tonalidade diferente e aproximada à de um tawny datado.
De todas as maneiras não deixa de ser um Vintage que deu muito prazer no acto da prova e acompanhou em grande estilo um bolo de noz.
18
A Quinta Nova da Nossa Sr.ª do Carmo produz vinhos há várias décadas. Depois de vários anos no grupo Burmester, apresenta agora os seus vinhos com a sua própria marca.
ResponderEliminarEste é uma novidade absoluta: Graínha (T) 2005.
Suave, redondo, nota-se a madeira e a sua idade tenra. Muito moderno e internacional no estilo, tem fruta certinha, mas falta-lhe nervo. Final médio com uma certa adstringência que dá piada. O preço desconheço. 16
Eu optei por provar o Quinta da Bacalhôa 2003.
ResponderEliminarA Bacalhôa Vinhos de Portugal é nos dias de hoje, o resultado de um percurso iniciado em 1922. Esta colheita é feita com Cabernet Sauvignon, temperado com Merlot. Estagia 11 meses em barricas novas de carvalho francês.
Com 13.5%Vol de cor granada, embora algo cansada no anel do copo.
No nariz, complexo e maduro, de perfil quente e austero, o aroma está claramente inundado de especiarias, hortelã, ameixa, mentolado refrescante(quase lembrando pasta dentífrica). Tudo muito exuberante e cativante em plena ligação com as notas tostadas, baunilha e chocolate preto. O lado vegetal ( pimentos verdes) que se podia esperar, não aparece aqui a perturbar.
Na boca, o vinho tem uma entrada com uma acidez elevada, com um volume de boca mediano, taninos delicados, forrando o palato com suavidade. Picante e achocolatado, com frutos secos, onde a fruta fresca não parece querer dar de si. Final de boca é de boa duração e claramente ascendente, personalizado e com uma lembrança de fumo e de madeira exótica.
Um belo vinho, diferente do que se produz por cá. Claramente longe dos vinhos frutados e encorpados. Falta-lhe um pouco mais de harmonia na boca, pois a acidez parece estar um pouco deslocada. Com o tempo tudo se afinará certamente. Mais não seja temos aqui o lote bordalês.
Nota 17
Preço 13 euros
Caros, sugiro que o Vinho da Casa faça o balanço das provas apresentadas e que alguém lance o próximo desafio. Ó Copo de 3, estamos à espera.
ResponderEliminarJá está lançado o novo desafio, desta vez com a vertente gastronómica também incluída...
ResponderEliminarVINHO E SARDINHAS.
Façam bom proveito, e até dia 14 de Junho.
Desclpem o atraso, mas deveu-se a não ter acesso a net.
ResponderEliminarAdega Cooperativa de Borba Reserva 2003 (Rótulo de Cortiça)
No nariz este tinto começa por ser fresco com fruta vermelha e a mostrar uma complexidade muito agradável, aromas de café, especiarias, madeira também se encontram com o decorrer da prova. Na boca é um vinho que os seus taninos são muito agradáveis, volumosos, a mostrar raça, conjuntamente com a fruta. Tem um final longo 16,5 Val
Vinho e sardinhas? Oh não!
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