A Companhia de Vinhos do Douro, empresa bem conhecida pelos vinhos Fagote e Oboé, lançou recentemente uma nova marca, a marca JM. Talvez sejam as iniciais do seu produtor e enólogo José Miguel. É um vinho feito com todos os cuidados, com macerações prolongadas, onde as castas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Barroca e Touriga Franca que fazem o lote estagiam 18 meses em barricas de carvalho francês.
Tem 14%Vol. e uma cor rubi carregada com ligeiros reflexos púrpura.
No nariz, de grande impacto inicial, com aromas muito curiosos, cheio de menta, leite creme queimado, algum tomate em compota, ameixa. O aroma é muito exuberante, cheio de força e sobretudo cativante. Com o tempo a fruta vai aparecendo muito madura, num perfil não muito enjoativo graças ao toque rústico do couro e ao fundo mineral refrescante. Os 18 meses da madeira estão aqui bem presentes, mas já perfeitamente integrados com notas abaunilhadas e uma tosta exótica.
Na boca o vinho mostra uma boa concentração, num estilo encorpado e austero. O perfil é ligeiramente rústico e frio, quase lembrando engaço, misturado com a modernidade da baunilha e a fruta bem madura, o que mostra alguma complexidade. Acidez correcta que lhe confere frescura, com os taninos ligeiramente secos, num final menos promissor do que se esperava. Um pouco mais de persistência não ficava nada mal. Ainda assim é um tinto de respeito, bastante cativente graças à sua exuberância e singularidade aromática e certamente com potencial de guarda.
Nota 17
Tem 14%Vol. e uma cor rubi carregada com ligeiros reflexos púrpura.
No nariz, de grande impacto inicial, com aromas muito curiosos, cheio de menta, leite creme queimado, algum tomate em compota, ameixa. O aroma é muito exuberante, cheio de força e sobretudo cativante. Com o tempo a fruta vai aparecendo muito madura, num perfil não muito enjoativo graças ao toque rústico do couro e ao fundo mineral refrescante. Os 18 meses da madeira estão aqui bem presentes, mas já perfeitamente integrados com notas abaunilhadas e uma tosta exótica.
Na boca o vinho mostra uma boa concentração, num estilo encorpado e austero. O perfil é ligeiramente rústico e frio, quase lembrando engaço, misturado com a modernidade da baunilha e a fruta bem madura, o que mostra alguma complexidade. Acidez correcta que lhe confere frescura, com os taninos ligeiramente secos, num final menos promissor do que se esperava. Um pouco mais de persistência não ficava nada mal. Ainda assim é um tinto de respeito, bastante cativente graças à sua exuberância e singularidade aromática e certamente com potencial de guarda.
Nota 17
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