Esta marca, disponível em vários supermercados, com rótulos dinâmicos e modernos, aposta num leque de vinhos a preços simpáticos, mas com uma qualidade e rigor acima da média. Para quem participa nas mostras de vinhos, certamente já reparou que o stand da VDS ( Vinhos do Douro Superior) é dos únicos ( senão o único) que leva um refrigerador para servir quer os brancos quer os tintos a uma temperatura correcta. Tantas e tantas vezes nos queixamos de provar os vinhos a 20 e muitos graus. Ora aqui está uma engenhoca que qualquer produtor devia e podia levar para os eventos. Vá lá... Não custa nada.
Este branco de 2005, já o bebi muitas vezes ao longo do ano, mas só agora lhe dei a devida atenção. E foi merecida. Feito quase exclusivamente com uma casta perdida, mas muito apreciada. São 95% de Códega do Larinho, de vinhas com mais de 60 anos plantadas entre 350 e 650 metros. O lote passa ainda 5 meses em Carvalho Francês e Americano com battonage.
Com 14%Vol. e uma cor amarelo dourado com ligeiros reflexos verdes.
No nariz, o aroma é muito limpo e elegante, com alguma exuberância liberta flores brancas, pólen, espargos, folha de limoeiro, fruto tropical, sempre enrolado numa tosta fina, com caramelo e ums ligeiríssima oxidação. Muito apelativo no perfil mineral, um nariz complexo, em plena forma e a mostrar harmonia no conjunto.
Na boca, austero e encorpado para um branco deste patamar, muito elegante e fresco, com alguma untuosidade e com uma acidez fantástica a contrabalançar. O ano que passou nota-se na boca, onde alguma complexidade aromática parece querer sobrepor-se à frescura de vinho branco de verão/outono que era o ano passado, pedindo mais atenção a quem o prova. Está um vinho muito equilibrado, com notas de fruto tropical, pão torrado e baunilha. Bom final de boca, persistente e perfumado. Talvez continuar a guardá-lo poderá ser uma hipótese plausível. Mas já se sabe, perde-se frescura, mas ganha-se complexidade.
Excelente para o preço. Parabéns.
Nota 16,5
Preço 4,50 Euros
Este branco de 2005, já o bebi muitas vezes ao longo do ano, mas só agora lhe dei a devida atenção. E foi merecida. Feito quase exclusivamente com uma casta perdida, mas muito apreciada. São 95% de Códega do Larinho, de vinhas com mais de 60 anos plantadas entre 350 e 650 metros. O lote passa ainda 5 meses em Carvalho Francês e Americano com battonage.
Com 14%Vol. e uma cor amarelo dourado com ligeiros reflexos verdes.
No nariz, o aroma é muito limpo e elegante, com alguma exuberância liberta flores brancas, pólen, espargos, folha de limoeiro, fruto tropical, sempre enrolado numa tosta fina, com caramelo e ums ligeiríssima oxidação. Muito apelativo no perfil mineral, um nariz complexo, em plena forma e a mostrar harmonia no conjunto.
Na boca, austero e encorpado para um branco deste patamar, muito elegante e fresco, com alguma untuosidade e com uma acidez fantástica a contrabalançar. O ano que passou nota-se na boca, onde alguma complexidade aromática parece querer sobrepor-se à frescura de vinho branco de verão/outono que era o ano passado, pedindo mais atenção a quem o prova. Está um vinho muito equilibrado, com notas de fruto tropical, pão torrado e baunilha. Bom final de boca, persistente e perfumado. Talvez continuar a guardá-lo poderá ser uma hipótese plausível. Mas já se sabe, perde-se frescura, mas ganha-se complexidade.
Excelente para o preço. Parabéns.
Nota 16,5
Preço 4,50 Euros
Um vinho que passa várias vezes na minha mesa. Gosto! Muito bom! Exelente post, realmente está tudo aqui sobre este vinho. Abraço.
ResponderEliminarGrande qualidade para o preço. Só possível, aliás, com muita quantidade.
ResponderEliminarN.
Confirmo ! Tornei-me adicto. Uma lição para as 'grandes' marcas de como se pode fazer um excelente vinho a preços convenientes...
ResponderEliminarE o Vinhas Velhas ? Ui!!!!
Aonde posso comprar este vinho?
ResponderEliminarOfereceram-me algumas garraf e eu adorei o vinho mas não o encontro à venda.
Obrigado