Já abordei este produtor por duas vezes, com o Quinta do Carqueijal 2004 e com o Quinta Seara D'Ordens Col.Sel. 2003. Subindo um pouco a gama, provei agora o Reserva. É um tinto feito com 40% de Tinta Roriz, 30% de Touriga Franca e 30% de Touriga Nacional. Feito em lagares tradicionais, o estágio é prolongado, com 6 meses em inox, 12 meses em barricas de carvalho francês e 12 meses em garrafa.
Com 13,5%Vol. o vinho mostra uma cor rubi de grande concentração.
No nariz, com uma entrada austera e bastante expressiva, com notas florais e herbáceas violetas, esteva e azeitona em perfeita ligação com a fruta silvestre, o chocolate preto e um mentolado refrescante. Este lado vegetal remete-nos também para um pouco de erva seca associada a uma tosta bem elegante. A madeira está aqui bem vincada, mas sem excesso, pois o vinho tem uma aroma fresco, graças ao fundo mineral que o suporta.
Na boca, a frescura é algo que vem logo ao de cima, com uma acidez bem alta, remetendo o vinho para um perfil mais rústico e sóbrio. Taninos ainda bem presentes e de boa nível, estruturado, com muita fruta fresca, mentol onde a madeira parece querer passar por cima. Este pequeno desconcerto, dá-nos a ideia de ainda estar em construção, o que mostra que pode ser vinho para durar. O final de boca é ligeiramente seco, com um toque fumado e lembranças de madeira exótica, com boa persistência. Para já está melhor no nariz do que na boca. O vinho dá a sensação de estar sempre fresco demais, ( provado a 16/17ºC) o que por um lado é bom, pois não enjoa de forma alguma, mas por outro lado mostra-se pouco persuasivo para se beber sozinho.
Claramente em fase ascendente.
Um vinho muito expressivo da dureza do Douro, extremamente aliciante à mesa, com pratos tradicionais. No meu caso acompanhou umas favas com entrecosto na perfeição. A ligação foi excelente.
Nota 16,5
Preço 11 euros
Produção 5.441 garrafas
Com 13,5%Vol. o vinho mostra uma cor rubi de grande concentração.
No nariz, com uma entrada austera e bastante expressiva, com notas florais e herbáceas violetas, esteva e azeitona em perfeita ligação com a fruta silvestre, o chocolate preto e um mentolado refrescante. Este lado vegetal remete-nos também para um pouco de erva seca associada a uma tosta bem elegante. A madeira está aqui bem vincada, mas sem excesso, pois o vinho tem uma aroma fresco, graças ao fundo mineral que o suporta.
Na boca, a frescura é algo que vem logo ao de cima, com uma acidez bem alta, remetendo o vinho para um perfil mais rústico e sóbrio. Taninos ainda bem presentes e de boa nível, estruturado, com muita fruta fresca, mentol onde a madeira parece querer passar por cima. Este pequeno desconcerto, dá-nos a ideia de ainda estar em construção, o que mostra que pode ser vinho para durar. O final de boca é ligeiramente seco, com um toque fumado e lembranças de madeira exótica, com boa persistência. Para já está melhor no nariz do que na boca. O vinho dá a sensação de estar sempre fresco demais, ( provado a 16/17ºC) o que por um lado é bom, pois não enjoa de forma alguma, mas por outro lado mostra-se pouco persuasivo para se beber sozinho.
Claramente em fase ascendente.
Um vinho muito expressivo da dureza do Douro, extremamente aliciante à mesa, com pratos tradicionais. No meu caso acompanhou umas favas com entrecosto na perfeição. A ligação foi excelente.
Nota 16,5
Preço 11 euros
Produção 5.441 garrafas
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